terça-feira, 3 de julho de 2012

MÓDULO IV




DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 1 - Papel do Professor: Instruir ou Educar

            O Professor vai a escola para ensinar e o aluno para aprender, mas é fundamental que os conteúdos abordados no cotidiano escolar vá de encontro com o cotidiano-realidade desse aluno.
            Tudo deve ser reconhecido e valorizado, o pensamento do aluno deve ser ouvido, a ética, a inserção social, a criticidade, a profissionalização, a criatividade, a consciência, a autonomia... são fatores presentes na ação-reflexão-ação de cada sujeito presente no âmbito educacional.
            Nossos educandos participam de diversos espaços, no contexto social muitas vezes se deparam com temas  que merecem atenção como, as DSTS, Violência, Drogas, Corrupção, Intolerância, Gravidez Precoce... entre outros.
            Considerando o apelo do mundo e seus perigos, é fundamental que o professor reconheça o seu papel e reflita sobre sua práxis pedagógica que vai além de passar conhecimentos.
            O Professor educa e ao mesmo tempo instrui, ele deve transformar sua metodologia e reconhecer que sua disciplina só fará sentido para o educando se a mesma estiver integrada com as demais disciplinas, através de um Projeto Educativo, havendo uma perpectiva socializante, e os conteúdos abordados em classe forem de encontro com a realidade e a necessidade desse educando.
            Devemos primar por uma Pedagogia Ativa, onde o ensinar seja reconhecido como propósito de fazer o educando a pensar, fortalecer, exercitar... onde cada um possa praticar o que é ensinado na escola em seu contexto social           .
            A escola deve ser vista como um espaço de formação e de informação, o homem deve ser educado para o mundo, todos os conteúdos ensinados devem estar em consonância com as questões sociais que marcam o momento histórico.
            Os professores devem enfrentar a educação no sentido pedagógico e educacional através do desenvolvimento, aprendizagem, personalização, socialização, humanização, libertação ... a Escola e a Sociedade devem estar integradas, em sintonia, isto pode ser reconhecido no desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, que acontece através do diálogo e da  vontade de transformar a realidade, onde todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, todos que fazem parte do contexto escolar, equipe gestora, docentes, funcionários, discentes, comunidade local tem voz e vez de expressar suas vontades, seus anseios, sua insatisfação, suas necessidades ...  tornando uma ferramenta valiosa para todos.

DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 2 - A  Ação Educativa ao longo da Trajetória Escolar

            A ação educativa deve ser realizada em sintonia com trajetória escolar, ou seja, o que é desenvolvido na escola deve sim ser reconhecido e praticado no cotidiano do sujeito, pois só assim os educandos encontrarão sentido e reconhecerão o real significado no que é ensinado.
Há algumas escolas que “oferecem” para além do ensino, desenvolvendo projetos com temáticas que abordem por exemplo temas relevantes, como Drogas, Orientação Sexual, Orientação de Estudo, Adaptação – quando o educando chega a escola ou vem de um outro ciclo ... enfim,  pontos que fazem a diferença na ação educativa.
            Toda a trajetória do educando deve ser pensada, refletida e adaptada quando julgar necessário, o educando quando chega a escola ele enxerga a mesma como um espaço onde pode brincar, o lúdico é valorizado e reconhecido como uma ferramenta bastante positiva para aprendizagem.
            Quando esse mesmo educando sai da educação infantil e vai para o ensino fundamental essa visão “do brincar”, as poucos é deixada de lado, não sendo proposto mais como uma estratégia de aprendizagem.
            Esse é o momento que o professor deve dar o apoio funcional, fortalecendo o vínculo com o saber, estimulando os valores que regem a convivência social.
            Com o passar do tempo ainda no ensino fundamental (terceira e quarta série), a escola é vista como espaço plural, tornam-se mais críticas.
            Esse é o momento que o professor deve fortalecer a relação aluno-escola, pelas dimensões afetivas, metodológicas, funcionais, cognitivas e sociais.
            A partir do sexto ano até o nono a fase é outra, a escola começa a competir com outros espaços, antes vista como espaço único-primordial.
                        Já no Ensino Médio o mundo extra escolar se destaca diante do espaço escolar, mas mesmo assim, o educando reconhece a importância de se investir na aprendizagem.
            É o momento que mesmo eles reconhecendo a importância da escola eles se preocupam com outros espaços.
            Nesse momento o professor deve dar apoio, orientar, sensibilizar, conscientizar sobre aspectos da vida e responsabilidade social, a ação educativa ao longo da trajetória escolar deve assumir diferentes ênfases.
            Torna-se fundamental o reconhecimento da trajetória do educando: Institucionalização – Escolarização – Preparação para a Vida Social.


DISCIPLINA: Educação Especial e Inclusiva: Avanços e Desafios
Vídeo Aula : 3 - Ética e Valores na Ação Educativa
            O professor deve conhecer toda a história da escola, a quem pertencia e hoje a quem pertence, todo o processo educativo, para que o mesmo perceba as transformações ocorridas.
            Os paradigmas escolares devem ser reconhecidos :
- LER – ESCREVER: CLERO
-ESCREVER – CONTAR: COMÉRCIO
-CULTURA LETRADA : ALFABÉTICA
            Dentro desses paradigmas deve ser considerado a inclusão de cada ser, respeitando suas dificuldades e necessidades especiais dos mais variados possíveis.
            Voltando a primeira revolução, eram poucos os que tinham acesso a educação, apenas a camada social que era bem restrita.
            A partir da segunda revolução torna-se responsabilidade dom Estado e Pública, mas ainda era bem restrita a certas camadas, houve a universalização do acesso a educação.
            Com o passar do tempo, todos reconheceram a importância da Escola para Todos, rompendo com a legitimação da Exclusão e passa a todos a ter direito .
            O professor deve primar por uma prática pedagógica onde todos possam participar, a relação com o outro é muito importante, a empatia é fundamental.
            Torna-se necessário o educador ser acolhedor, integrar, dar reursos ao outro, respeitando a diversidade e a diferença, primar pela afetividade, construindo um trabalho pedagógico onde intensifique os valores, efetive a inclusão e rompe de vez com a exclusão.
            A Ética e a Cidadania devem estar presentes integradas nos conteúdos abordados, afinal ensinamos pelas ações e pelos exemplos, devemos enquanto professores oferecer uma prática onde nossos educandos tornam-se sujeitos ativos no processo educativo.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DIFICULDADES
Vídeo Aula: 4 - Ética e Saúde na Escola

            De acordo com o Relatório de Warnock, foi definido a terminologia – 1978
 “Um aluno tem necessidades educativas especias quando, comparativamente com os alunos da sua idade, apresenta dificuldades significativamente maiores para aprender ou tem algum problema de ordem física, sensorial, intelectual, emocional ou social, ou uma combinação destas problemáticas(...)”
            A partir de 1994 o país ganha força na Conferência Mundial de Educação Especial em Salamanca, em 1999 o Brasil decreta quem faz parte da Educação Especial- Decreto 3.298:
- Deficiência Física;
-Deficiência Auditiva;
-Deficiência    Visual;
-Deficiência Mental- Intelectual;
-Deficiência Múltipla.

            A partir de 2007 a Política Educacional traz os Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo, Esquizofrenia ...). e a Superdotação.
            Torna-se necessário que todos nós conheçamos as terminologias e cada necessidade para que possamos atuar pedagogicamente com eficaz, efetivar um trabalho coletivo, tornando mais qualitativo e fácil.

DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 5 - O Papel Professor na Mediação Cultural
            O papel do professor é bastante importante na sala de aula, a disciplina abordada deve ir de encontro com o contexto social do educando, ele deve participar, atuar, produzir e evidenciar tudo o que achar necessário.
            Nas aulas de Arte não é diferente, nelas o educando deve reconhecer que só aprende produzindo.
             A Arte promove a auto-estima do aprendiz, porque possibilita a expressão de cada um, construída com base em saber fazer, saber interpretar e deve ser valorizada de um modo autoral em um contexto de aprendizagem compartilhada.;
            A partir dessa visão o educando começa a ter consciência do seu papel em relação a arte.
            Os Temas Transversais, questões sociais da atualidade, associam0-se as poéticas e outros temas importantes aos contextos educacionais.
            Torna-se necessário que o aluno reconheça que a Arte inclui a sua pessoa, suas características culturais, o potencial da transformação da própria condição e do seu lugar de origem.
            A formação Cultural mediada pelo professor tem a função de promover sua integração social, falando de perto ao estudante, animando-o a frequentar a escola, podendo manifestar e compartilhar suas experiências com os demais e apresentá-los a comunidade escolar ou compartilhá-las em redes sociais.
            Quando propomos a Arte devemos nos atentar que a mesma pressupõe práticas de educação diferenciada, pois a mesma tem um papel transformador e construtor da identidade de cada educando.
            Torna-se fundamental que os educadores invistam em sua formação para que possam aprender e trabalhar com segurança e qualidade a Arte no Contexto Educacional, toda a História – Trajetória da Arte deve ser conhecida, valorizada e explorada por todos.




DISCIPLINA:  PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 6 - O Professor e a Diversidade Cultural na Sala de Aula
            Ensinar sobre a Diversidade Cultural é respeitar o direito dos povos de manifestar, documentar e preservar sua cultura, ensinar sobre as diversidades das culturas é promover o respeito entre os povos, afinal as culturas são diversas e estão em constante mudança-transformação.
            Mas essa aprendizagem sobre a diversidade cultural é efetiva se o professor promover a criação e a fruição artística para que os educandos possam aprender sobre a diversidade expressada através da arte de diferentes tempos e lugares.
            Com isto resulta a promoção do Pluralismo Cultural.
            Cabe ao professor reconhecer e considerar as influências culturais na Arte de cada povo e sua especificidade política, social, religiosa, histórica, econômica e ambiental.
            A cultura deve ser reconhecida, valorizada e levada para dentro da escola, onde os educadores poderão desenvolver um Projeto disciplinar e-ou transdisciplinar, abordando a cultura local e consequentemente despertando o gosto por cada um frequentar a escola e conhecer a trajetória cultural na qual participam e fazem parte.
            De acordo com o relatório da Comissão Mundial de Cultura e Desenvolvimento – Unesco – 1996:
“Respeito a todas as culturas cujos valores sejam tolerantes em relação aos de outras.
A paz social é necessária ao desenvolvimento humano e exige que as diferenças entre culturas sejam vistas não como algo estranho, inaceitável, mas como resultado de diferentes maneiras de coexistência humana que contem liçõles e informações vaiosas para todos”.

DISCIPLINA: Educação Especial e Inclusiva: Avanços e Dificuldades
Vídeo Aula: 7 - Crianças e Jovens com Necessidades Educativas  Especiais: Dialética Inclusão- Exclusão
            É fundamental que nós educadores reconheçamos que a Inclusão apesar do desafio é necessária a todos, devemos objetivar uma prática educativa de qualidade que prime pela equidade.
            Há quatro pontos relevantes relacionados a Complexidade nos Processos de Inclusão Escolar  que merecem destaques e precisam ser reconhecidos por todos, são eles:
- O ponto de vista dos familiares;
-O ponto de vista do professor;
-O ponto de vista da Coordenação-Direção da Escola;
-O ponto der vista do aluno;
            Mesmo todos reconhecendo a importância de efetivar a inclusão educativa,infelizmente há relatos de casos onde as escolas se recusam a matricular alunos com necessidades especiais, alegando não tendo suporte, preparação para acolher esses alunos.
            É uma triste situação, mas infelizmente acontece, os âmbitos educacionais devem mudar essa realidade, os contextos devem se adequar e oferecer o melhor, primando o respeito e as necessidades de cada um.
            A Escola e a Família, devem estar sempre em sintonia, tornar-se parceiros, para que juntas possam alcançar sucesso ao final do percurso, todos devem reconhecer que a Educação Inclusiva é um direito que deve ser respeitada e efetivada.
            Nós educadores devemos procurar possibilidades inúmeras para oferecer recursos a esses educandos que apresentam necessidades especiais.
            Em nossa prática pedagógica devemos ouvir, apoiar, acompanhar todo o processo educativo e reconhecer que esse é o caminho.
            O educando deve participar, ser ouvido ... faz parte do contexto escolar, independente da sua necessidade especial.
            Muitas vezes essa participação não é dada e essa criança demora a ser reconhecida, vista, percebida e entendida.
            A inserção desses educandos nas classes regulares é um direito deles que deve ser respeitado, mas essa inserção infelizmente não garante a inclusão, torna-se necessário uma prática séria e inclusiva de ensino, acabar de vês com a exclusão e o desrespeito com os educandos que apresentam necessidades especiais e tem seus direitos.
            A relação professor – aluno deve ser focada, juntos devem efetivar o processo de ensino e aprendizagem, através da reciprocidade, mutualismo, bi-direcionalidade, onde haja a troca, um ajuda o outro a construir o seu papel, no contexto escolar.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS
VÍDEO AULA: 8 - Contradições na História e História da Educação especial

            A partir de 1950 torna-se necessário a Criação de Espaços onde as crianças e jovens com necessidades especiais sejam atendidos.
            Tudo iniciou na França em 1819 quando a escrita braile começa a ser elaborada, as instituições começam a ser criadas, despertando em  outros lugares do mundo a necessidade de se também criar esses espaços direcionados ao público  que apresenta necessidades especiais.
            No Brasil é criado o Instituto Benjamin Constant para os Cegos e o Instituto Nacional de Surdos e Mudos para atender a essa população, ainda muito restrita.
            Nesse período a Educação era para poucos e não obrigatória, resultando em camadas  mais altas e nobreza: tutoria – ensino exterior.
            Com o passar do tempo torna-se necessário a prática da avaliação, separando os alunos, classificando-os de normais e anormais, ainda a educação era para poucos.
            Gradativamente começa a ter investimento na educação e a mesma começa a ser repensada, as pessoas reivindicam o acesso da mesma a um grupo maior de pessoas, inclusive as que apresentam deficiências, através de campanhas.
            Na década de 70 o Estado assumi seu papel e cria-se o Centro Nacional de Educação Especial:
-Pesquisas e experiências – aumentar a educação do excepcional;
-Diagnóstico, métodos, currículo, material de ensino;
-Planejar, Acompanhar, Controlar e Avaliar a educação especial;
-Trabalhar com formação, treinamento e aperfeiçoamento.

             Os movimentos vão crescendo, onde diferentes grupos que apresentam necessidades especiais vão tem acesso a educação.
            É importante ressaltar que a Declaração de Salamanca ocorrida em 1994 na Espanha, teve um grande e importante papel para o crescimento do acesso a educação as crianças e jovens que apresentassem necessidades especiais.
            Declaração esta que objetivava ações onde houvesse a equalização de oportunidade para pessoas com deficiências, ou seja, educação para todos.
            Devemos enquanto educadores efetivar uma prática onde efetive uma pedagogia focada no educando, onde possamos quebrar paradigmas na educação visando o constante exercício dos Direitos Humanos.

DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
VÍDEO AULA: 9 - Modelos de Ensino: das Concepções Docentes às Práticas Pedagógicas

            No cotidiano escolar nós devemos como educadores nos preparar, informar, adequar... para que o conteúdo desenvolvido seja abordado com qualidade e de forma eficaz, havendo a real aprendizagem, desta foram alcançaremos êxito ao final do processo.
            Quando a prática pedagógica citada acima não acontece , quando a mesma não é subsidiada com diretrizes, ocorre o que tememos, ou seja:
- Insegurança do professor;
-Desequilíbrio do Projeto Educativo;
-Trajetória Incerta dos alunos e resultados inexplicáveis;
-Dificuldades para Planejar e Avaliar;
-Falta de Diretrizes e de Critérios para organizar o fazer pedagógico;
- entre outros ...
            O ser humano é conhecido pelo campo do FIXISMO – ESSENCIALISMO – INATISMO  -  EMPIRISMO, ou pelo campo do TRANSFORMISMO – RELACIONISMO – CONSTRUTIVISMO – SÓCIO-CONSTRUTIVISMO.
            Torna-se necessário que nós educadores conheçamos cada campo, suas diretrizes, características, visão, para que possamos atentar a nossa prática pedagógica e reconhecer qual “linha” seguimos, o que estamos oferecendo – contribuindo para a formação de cada educando.
            Primamos por uma prática onde haja ampliação de possibilidades de mediação e de conhecimento, respeitando o tempo de aprendizagem, a diversidade de conhecimentos e a heterogeneidade cultural, aproximando a minha teoria a prática do meu educando através de Projetos, mas essa visão que eu primo será que realmente eu a prático
            É fundamental que conheçamos cada linha e repensemos sobre a nossa práxis pedagógica, efetivada dia após dia na vida de cada educando.

DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
VÍDEO AULA: 10 - A Relação entre Professor Aluno
            Dentro do Contexto Escolar nós nos relacionamos com diversos seres, dentre eles os educandos, cada qual com suas características, limites, necessidades... enfim, cada ser é único e precisa ser respeitado e valorizado dentro do contexto, seja ele formal ou não.
            A relação professor aluno é uma troca, é uma relação de ida e volta, de experiências reversíveis, é um encontro que nasce de um entrelaçamento, onde é efetivado o relacionamento, estabelecido através do afeto, onde pode ser estabelecido valores, novas realidades, novos âmbitos.
            A sala de aula é um espaço onde todos visualizam como um espaço de encontro intelectual, onde acontece o diálogo, muitas vezes de forma bastante criativa, onde cada um expões suas vontades, seus desejos, seus anseios, suas dificuldades, sempre de forma harmoniosa.
            Torna-se necessário que reconheçamos a nossa postura pedagógica diante dos diferentes âmbitos, sejam eles pedagógicos ou da vida, ambos estão interligados – entrelaçados e claro precisam estar em sintonia para que possam ser desenvolvidos da melhor forma possível.

DISCIPLINA : EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA : AVANÇOS E DESAFIOS
Vídeo Aula: 11 - Legislação como instrumento de inclusão
            Se primamos por uma Educação mais justa, devemos garantir a todos o acesso a ela.
            Com o passar do tempo, tornou necessário a criação de documentos, onde foi respeitado e garantido a todo o ser humano o acesso a educação.
                        Documentos esses que são frutos de um contexto histórico e político, que busca uma sociedade mais justa, combata qualquer tipo de discriminação, além de buscar a educação como um espaço de exercício da cidadania, abolindo a marginalização do processo educacional.
            Foram criados Documentos Internacionais, tais como, Declaração Universal de Direitos Humanos ( ONU – 1944 ), Conferência Mundial sobre Educação para Todos ( ONU – 1990 ), Declaração de Salamanca – Princípios Políticos e Práticas em Educação Especial ( 1994 ), entre outros,
            Com as construções desses documentos citados acima o Brasil sentiu a necessidade de elaborar também um documento que desse suporte e garantisse a Educação a todos.
            Em 1988 foi elaborado a Constituição Federal em seu artigo 208, III, onde foi estabelecido o direito das pessoas especiais de receberem a educação (...).
            Em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei – n. 9.394/96) assegura aos alunos com necessidades especiais currículos, métodos, recursos educativos e organizações específicas, para atender as suas necessidades especiais (...)
            Em 2000 a Lei n. 10.098 estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com Deficiência ou com Mobilidade reduzida (...)
            No ano de 2001 o Plano Nacional de Educação explicita a responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e Municípios a implementação de Sistemas Educacionais.
            A Educação é direito de todos e assegurada na legislação, em 2001 surge o Decreto n.3.956, onde é reconhecido o texto da Convenção Interamericana para a eliminação de todas as formas de Discriminação com a Pessoa Portadora de Deficiência ( ... ), ou seja a matrícula deve ser efetivada em todas as redes de educação.
            Em 2002 a Lei 10.436 reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras, como meio legal de comunicação e expressão.
            No ano de 2007 a Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva ressalta a premissa da Inclusão Escolar.
            Torna-se fundamental ressaltar que todas essas legislações elaboradas no âmbito nacional, tiveram influências de documentos internacionais.
            Nós educadores devemos conhecer a legislação, para que possamos entender a premissa básica da Educação para todos, nossa atuação pedagógica está diretamente ligada a nossa concepção e entendimento desse direito, devemos sempre que necessário buscar apoio- ajuda em diferentes instâncias, com especialistas , buscando tecnologias, tudo para oferecer a todos uma educação de qualidade e respeito, as dificuldades, atendendo a cada educando com sua necessidade especial.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS
Vídeo Aula: 12 - Como vem sendo organizado a Educação Especial no País
            A partir de 1854 é construído no Brasil o Imperial Instituto de Meninos Cegos, mais tarde em 1891 denominado de Instituto Benjamin Constant, em 1857 surge o Imperial Instituto dos Surdos Mudos, passando a ser chamado a partir de 1957 de Instituto Nacional de Educação de Surdos.
            Ambos existem até hoje, quando fundados seguiam modelos Europeus – França.
            Aos poucos surge a necessidade de construir novos espaços para o atendimento para pessoas com necessidades especiais, mudança essa enfatizada entre 1960 – 1980.
            Com a Lei de Diretrizes e Bases surgem mudanças no campo da Educação relacionada aos que apresentam Necessidades Educativas Especiais.
            No inicio os especialistas da saúde era quem fazia o diagnóstico e em seguida encaminhava aos serviços educacionais quem deveria ser atendido.
            Os serviços oferecidos eram as escolas especiais, que contavam com profissionais da saúde, que atuava como equipe multidisciplinar junto a equipe pedagógica, as salas de aula eram construídas, em geral, por faixa etária e nível de desenvolvimento, havia programas curriculares, porém eram bastante reduzidos, os materiais didáticos eram elaborados especialmente para alunos, o desenvolvimento dos conteúdos era detalhado, sem buscar incentivar a curiosidade e o raciocínio das crianças.
            Os alunos não recebiam certificação e tinham dificuldades de serem inseridos na rede regular de ensino.
            Com o passar do tempo sentiram a necessidade de transformar a realidade relacionada a Educação Especial, as Classes Especiais, tornaram-se espaços educacionais inseridos nas escolas regulares, onde os conteúdos abordados eram para todos, os que apresentavam dificuldades tinham apoio educacional, muitas vezes em horário contraturno, com uma professora especialista, os profissionais da saúde passam a ser parceiros dos da educação.
            Hoje século XXI a Política da Inclusão, nos mostra a importância e a necessidade de efetivarmos uma ação política, cultural, social, cultural e pedagógica, devemos efetivar a integração de todos, sem discriminação.
            As escolas devem se organizar para o atendimento, assegurando condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
            Devemos garantir a escolarização em todos os níveis de ensino, onde o atendimento educacional especializado possa acontecer em horário de contraturno, e todos nós educadores possamos ir em busca de novas formações, apoio, recursos e atendimento especializado, efetivando uma prática pedagógica que assegure a acessibilidade de todos nos âmbitos seja eles formais ou não.
DISCIPLINA : PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 13 - A Construção do Fracasso Escolar: Os Mecanismos do não aprender e os desafios do Professor
            Todos nós educadores tememos em não alcançar o objetivo principal do nosso papel, que é ensinar e nosso educando não aprender.
            Por esse motivo nos dispomos a buscar estratégias das mais variadas possíveis, metodologias  e materiais diversificados ... enfim, para que o sucesso seja alcançado por todos.
            Infelizmente mesmo com toda nossa vontade de realizar o melhor, algumas vezes nosso educando encontra o fracasso escolar, fracasso esse que pode ser evidenciado nas avaliações externas, tais como, Saeb, Prova Brasil, Saresp... entre outras.
            Há muitas explicações para o fracasso escolar, como a desestrutura da escola, a má formação de professores, a sociedade... busca-se culpados, que não são entendidos e reconhecidos como fatores predominantes do fracasso.
            Há três dimensões que devem ser reconhecidas para a não aprendizagem e vistas como um desafio para o professor, sendo elas:
            - Aluno – Mundo; (torna-se necessário resgatar o valor do conhecimento);
            -Mundo – Escola (Infelizmente ainda hoje a escola é reconhecida como um espaço que não deve levar em consideração a sociedade, isto deve mudar, a sociedade e a escola devem estar em sintonia sempre- entrelaçadas.
            Aprender – Usar conhecimento na vida);
            -Escola – Aluno; (A metodologia deve entrar em processo com o desenvolvimento do aluno, devemos abolir as práticas mecânicas, pois com ela o ensino não faz sentido.
            Devemos sim, tornar o ensino significativo, a Diversidade Cultural deve ser considerada na escola – no processo .
            Devemos enquanto educadores reconhecer e valorizar  cada educando em suas dimensões, sendo elas, Cultural, Social, Pedagógica e Política.

DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 14 - Processos de Aprendizagem e Implicações para a Prática Docente.
                        Torna-se necessário que nós educadores reconheçamos que a aprendizagem está diretamente ligada ao contexto sócio-cultural do educando.
            Desde o seu nascimento o sujeito se relaciona com o outro, essa relação permanece em todos os âmbitos, dentre eles o educacional, a relação com o outro faz o sujeito compreender o mundo, em seu contexto sócio-cultural, além desse contexto há também o Universo da Ciência, que é formal.
            A escola é um espaço, onde é trabalhado a dimensão cognitiva, afetiva e funcional, através da interação, mediação e da linguagem.
            O ser humano nasce curioso, então desde sempre ele vem ao mundo para aprender, a construção da aprendizagem é pessoal e parte de experiências vividas sob a forma de um processo complexo e multifacetado, ou seja, os caminhos para o processo do conhecimento são bastante variados, o sujeito é um ser ativo e deve participar, argumentar, questionar... construir seu aprendizado.
            Estamos a todo momento  participando de um círculo, onde faz o sujeito pensar e aprender:  Onde é dada situações problema, fazendo o indivíduo lançar meios de concepções e saberes, criando hipóteses, antecipando resultados, há momentos que o mesmo tem surpresa – desapontamento, levando ao desequilíbrio afetivo e consequentemente evoluindo.
            É um círculo fundamental para o desenvolvimento do ser humano.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA : AVANÇOS E DESAFIOS
Vídeo Aula: 15 - Dados da Educação Especial no País
            Conhecer a evolução da Educação Especial é fundamental, para que possamos com segurança, desenvolver uma prática educativa onde seja garantido o direito de todos.
            O número de matrículas na educação inclusiva aumentou, mas estar matriculado não garante a permanência e o ensino de qualidade a esses educandos.
            É fundamental que todos os educandos sejam conhecidos e acompanhados, antigamente apenas as escolas especialistas tinham total informação das crianças com deficiência, nas demais escolas as informações eram bastante precárias e isto dificultava traçar diagnósticos da situação apresentada e o acompanhamento dessas crianças.
            Muitas são ditas como deficientes, mas sem diagnóstico nenhum.
            De acordo com o MEC N. 3.298/1999, é importante que haja diagnóstico e registro, os mais variados possíveis.
            De acordo com pesquisas realizadas, foi constatado que 60%  dos diagnósticos realizados são meninos, este dado tornou-se preocupante.
            De acordo com essa mesma pesquisa, as crianças se mantêm numa mesma série várias vezes, onde 75% completam a educação infantil e ou ensino fundamental e apenas 1 – 5% o ensino médio, a certificação ocorre na quarta série do ensino fundamental e no ensino médio, mas é importante ressaltar que muitos não chegam a concluir o ensino fundamental.
            Hoje de acordo com esses dados, é fundamental que reconheçamos nosso papel e a importância da nossa participação e a transformação,   o acompanhamento e os registros, tornam-se essenciais, devemos investir na elaboração, para que possamos intervir intensamente nesse educando.
            Mesmo com toda essa Política, e as informações, ainda há exclusão, a maioria desses jovens e crianças ainda não tiveram acesso a escola.
            A Inclusão Social chega para dar sustentabilidade para que essas pessoas no momento de se tornarem adultos, todas possam ter a possibilidade de enfrentar o mundo do trabalho, o mundo de inclusão social.



DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA : AVANÇOS E DESAFIOS
Vídeo Aula :  16 - Trajetórias Escolares de Pessoas com Deficiência e a Educação de Jovens e Adultos

            Nosso sistema de ensino oferece a Educação de Jovens e Adultos, educação essa direcionada a sujeitos compostos pela e na diversidade, a camadas sociais mais empobrecidas e marginalizadas, dentro da diversidade, há um aumento de alunos que apresentam deficiências das mais variadas possíveis, onde 51% desses educandos vieram de escolas especialistas.
            Torna-se necessário que nós educadores, ao desenvolver um trabalho a Educação de   Jovens e Adultos possamos direcioná-lo a inclusão, um bom trabalho, afinal, a qualidade é fundamental para efetivar o que tanto defendemos que é a Educação para todos.
            É importante ressaltar que a matrícula não é sinônimo de inclusão, a inserção se faz diariamente, através de um acompanhamento, diagnóstico, preparação para o pedagógico e para o social – vida.
            Além disso, devemos reconhecer que a certificação é essencial para o futuro desse educando, em uma pesquisa realizada entre 2004  a 2007 foi registrado que apenas 0,42% conseguiram a certificação, essa realidade tem que ser mudada.
            As propostas referendadas pela legislação estão longe de serem efetivadas, pois não se sustentam em informações concretas da realidade de seu aluno, que muitas vezes não é valorizado, visto, acolhido... como deve ser.



DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 17 - O Professor e a Cidade Educadora
            Vivemos em um centro seja ele Urbano ou Rural, fazemos parte de uma cidade, nela há estátuas, monumentos, centros históricos, ... enfim, dela constituem patrimônios culturais, e nós seres humanos desde o nosso nascimento direta ou indiretamente temos contato com esses Patrimônios, as imagens nos trazem visualidade, formando o olhar.
            A escola é um espaço onde essa prática do olhar, do admirar, do conhecer, do se informar  ... deve crescer e ser valorizada.
            O professor utiliza os equipamentos e obras de arte presentes no espaço público, com o objetivo de expandir o universo cultural do estudante.
            Os pontos turísticos da cidade são importantes, o Patrimônio cultural tem um valor fundamental para o conhecimento.
            A partir de visitas aos Patrimônios, o educador desenvolve um trabalho de preparação da classe para o espaço visitado, durante a visitação há informações e fruição do espaço, despertando o prazer em aprender, havendo a interação entre eles, é o momento que educando desenvolve o trabalho prático e reflexivo e o educador orienta as aprendizagens que se quer consolidar.
            Torna-se necessário propor durante as aulas, o desenvolvimento de um Projeto Educativo Interdisciplinar, bem elaborado, que vá de encontro com a faixa etária e os interesses da turma a ser trabalhada.
            O aluno aprende a ver o entorno público e o frequenta informado sobre seus conteúdos que não são revelados pela simples observação.
            A formação cultural deve ser trabalhada desde a educação infantil, e os educandos devem participar, criticar, argumentar ... elementos fundamentais para o seu progresso.

DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 18 - A Escola e as Instituições Culturais.
            A Formação Cultural deve ser trabalhada em todos  os ciclos da Educação Básica, torna-se necessário que haja uma parceria entre a escola e as instituições culturais, nelas podem ser encontrados objetos de arte que servirão de apoio ao conteúdo desenvolvido durante as aulas.
            Museus e casas de cultura  devem ser visitados física ou virtualmente, os objetos de arte expressam conteúdos de diversas áreas do conhecimento.
            É interessante que os educadores em suas práticas pedagógicas elaborarem e desenvolvam um Projeto Interdisciplinar onde explore Obras da Cultura, seja ela brasileira ou universal, culturas essas que não só podem, como devem fazer parte do currículo escolar.
            A escola deve estar em sintonia com a realidade do educando, possibilitando a eles a percepção que ambas então interligadas e devem ser reconhecidas, valorizadas e trabalhadas no âmbito educacional.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO: AVANÇOS E DESAFIOS
Vídeo Aula: 19 - O Todo pela Parte: A questão do estigma
            Desde o momento do nosso nascimento nós nos relacionamos uns com os outros, possuímos características individuais, que gostamos ou não, estamos sempre aprendendo nessa socialização - troca.
            Essa relação muitas vezes desperta o estigma, ou seja, a situação do indivíduo que está inabilitado para a aceitação social plena, quando um ser não é aceito pelo outro.
            Um indivíduo é estigmatizado – desacreditado, quando apresenta características distintivas, evidentes, apresenta uma deficiência, que é percebida aos olhos de qualquer um, podemos citar como exemplo a Síndrome de Down.
            Já o estigmatizado desacreditável, é aquele que apresenta uma deficiência que não é imediatamente perceptível, visível, podemos citar as pessoas que tem epilepsia, ou deficiente auditivo... entre outros.
            Nós educadores devemos nos atentar sempre a deficiência apresenta por cada indivíduo em nosso contexto escolar.
            Muitas vezes agimos de acordo com o que vemos, encontramos resposta para onde não há, ou seja, quando culpamos alguém por determinado comportamento, justificando a ação praticada pela deficiência apresentada, isso é injustificável.
            Devemos propor uma educação onde a igualdade seja pautada como algo indispensável, as relações entre os iguais é importante, pois os indivíduos ganham repertório para enfrentar as diversas situações da vida.
            Nós educadores somos modelos, referência para cada indivíduo – educando, por mais difícil que a situação pareça ser, precisamos acreditar e fazer com que aquela criança vá além.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS
Vídeo Aula: 20 - A Complexidade no Estudo dos Processos de desenvolvimento humano
            Nós educadores muitas vezes sem perceber, carregamos conosco o estigma, ou seja, a dificuldade de trabalhar com alguém que é “diferente”, por apresentar alguma deficiência.
            O desenvolvimento de toda criança, independente se apresenta deficiência ou não, depende muito do fator da socialização, das relações com que participam.
            O desenvolvimento deve ser reconhecido como biológico ou cultural, ambos determinam o progresso do indivíduo, nós devemos acompanhar direta ou indiretamente todo o desenvolvimento e comportamento do indivíduo, seja ele no âmbito educacional ou não.
            Os sistemas biológicos, psicológicos e sociais estão diretamente interligados e nós educadores devemos nos atentar e reconhecer nossa participação e influência no desenvolvimento do educando.
            Onde e como vivem, quem cuida, quem acompanha, quem se relaciona ... com essas crianças,  as condições sócio-econômicas e culturais, são questões importantes para entendermos os comportamentos, as atitudes, o desenvolvimento dessa criança.
            Educar com respeito às diferenças, reconhecendo os limites, as dificuldades, valorizando os avanços ... e acima de tudo abolir o pensamento estigmatizado é o que nós educadores devemos efetivar em nossa prática pedagógica sempre.

DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 21 - A Complexidade da Constituição Docente
            Muitas mudanças ocorreram em relação ao papel do docente diante do desenvolvimento do educando.
            Ainda na década de 70, o fracasso escolar era reconhecido como sinônimo de culpa do aluno e tornava-se necessário investir nas competências dos professores para reverter essa situação.
            Nos anos 80 a realidade foi outra, muda a compreensão do papel do professor, permanece a lógica da formação: competência do professor, ele tem que resolver tudo e o culpado pelo fracasso escolar é atribuído ao funcionamento da escola.
            A formação inicial e a continuada são fatores externos, é o conjunto do que as pessoas fazem para se tornarem bons professores, além desses fatores há também os intrínsecos que devem ser reconhecidos e valorizados, são eles a personalidade e a formação.
            O educador para desenvolver um trabalho de qualidade, deve se organizar havendo um equilíbrio entre sua profissão e o mundo, tudo deve ser valorizado, os saberes aprendidos e os saberes vividos.
            Isto se dá a partir das condições objetivas e subjetivas que consequentemente irá gerar a satisfação ou a insatisfação.
            Na perspectivas do trabalho docente torna-se necessário, o educador conhecer, viver, refletir e lutar, lutar pela valorização do ensino e a constituição de um trabalho coletivo, afirmar-se como sujeito do conhecimento, colocar-se como sujeito é definir caminhos e criar alternativas.
            Infelizmente muitas vezes nós nos preparamos, mas a prática nem sempre efetiva o que planejamos, a difícil construção de um ensino de qualidade se dá por muitos fatores, tais como, a desvalorização do ensino e o desinteresse dos jovens pelo magistério, encontramos dificuldades acompanhadas por dificuldades, burocracia – excesso de trabalho – desvalorização causando frustração profissional, é um desafio a ser conquistado diariamente.
            Como podemos perceber nossa missão requer muito trabalho e vontade de realizar o melhor, devemos acreditar e fazer a nossa parte.
DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 22 - Professor Leitor
            A leitura é indispensável para o nosso progresso, é um aprendizado a distância, uma forma de aproximação com diversas realidades.
            De acordo com uma pesquisa realizada no ano de 2000, foi constatado pontos relevantes relacionados à leitura, dentre eles podemos citar que o brasileiro lê em média 4,7 livros por ano, o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, quase 70% das escolas públicas nem sequer tem uma biblioteca, as mulheres leem mais que os homens..., enfim, como podemos perceber, mesmo a leitura sendo uma prática indispensável, a mesma ainda precisa ser repensada e posta em prática como realmente deve ser.
            Há professores que exigem a leitura de seus alunos, seja ela rotineira ou não, dentre esses professores há muitos que são considerados analfabetos funcionais, ou seja,sabem ler, mas não pratica.
            Torna-se necessário a formação literária para professores, para que possam interpretar não apenas os livros, mas também o mundo e o aluno.
            Quando a leitura se torna presente, a mesma possibilita a todos os envolvidos questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar... a visão de mundo, fazendo todos criar um sistema pessoal de convicções.
            O professor é modelo, ele deve reconhecer seu papel e inspirar nos alunos a vontade de conhecer e aprender, as leituras devem ser variadas, todos devem ter acesso aos mais variados gêneros-títulos, e não apenas se limitar ao que agrada.
            A relação professor – aluno deve ir além da matéria ensinada, outros temas devem ser abordados no contexto escolar, dentre eles, os que fazem parte do cotidiano do aluno.
            Devemos nos tornar leitores interessados e interessantes, quando nós nos permitimos ler o mundo – a vida, nós efetivamos a ampliação do conhecimento, e tornamos a aprendizagem mais significativa a cada indivíduo.





DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS
Vídeo Aula: 23 - Desenvolvimento e Educação de Pessoas com Necessidades Educativas Especiais.
            Nós educadores encontramos em nossa prática docente classes heterogêneas, onde cada educando tem suas características individuais, com suas dificuldades, limitações, avanços, necessidades... por esse motivo, torna-se necessário adequar os métodos para que todos possam aprender, através de ferramentas direcionadas as necessidades individuais.
            Enquanto educadores devemos quebrar paradigmas, entender que o desenvolvimento humano é complexo e acreditar.
            Há um fator essencial, que deve ser abordado e entendido, é a Praticidade Cerebral, é a propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais – capacidade adaptativa, (Potencial do cérebro para recuperação funcional depende de muitos fatores : idade, local e tempo).
            Devemos conhecer cada educando e suas características, para saber o que ele tem, para que possamos com maestria desenvolver o nosso trabalho, valorizando as habilidades, os potenciais, em sua estrutura, a partir daí fazer o diagnóstico, com o auxílio de um especialista da área da saúde, e após reconhecer as necessidades elas deverão ser trabalhadas.
            Fazer o diagnóstico é reconhecer características e verificar – adequar conteúdos – métodos para que essa criança alcance sucesso ao final do percurso.
            A Escola e a Família devem ser parceiras, pois ambas tem um único objetivo. Além disso, a capacidade depende da relação professor-aluno, a socialização em todos os âmbitos, sejam eles formais ou não, auxiliam no desenvolvimento da educação de pessoas com necessidades educativas especiais .
            Os fatores Cognitivo, Emocional e Social devem garantir, buscar formas alternativas para que todos possam aprender significativamente.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS
Vídeo Aula: 24 - Modelos de Ensino: das Concepções Docentes às Práticas Pedagógicas
            Hoje nossa Prática Docente deve estar pautada a pedagogia em movimento, onde o trabalho seja direcionado a diversidade e aprendizagem, reconhecendo as mudanças na legislação, valorizando as relações culturais e sociais, ressaltando as demandas de mercado e as novas funções sociais e as concepções da escola, resultando em uma formação de identidade profissional do docente.
            Reconhecer e repensar nossa práxis torna-se relevante, o processo de aprendizagem é novo, requer envolvimento e participação de todos, o coordenador, a equipe gestora deve articular, deve haver integração curricular, a leitura do mundo se faz necessária, pois possibilita outros conhecimentos, a inclusão escolar deve ser concretizada, mas isso só será possível se todos os envolvidos na comunidade escolar desenvolver um trabalho onde seja feito a articulação diante das diferenças , sejam elas, sociais, econômicas, culturais e individuais, trabalho esse que deve ser realizado em equipe – coletivo.
            É fundamental que reconheçamos que a Inclusão está ligada a complexidade do processo, as crianças com necessidades educacionais especiais devem ser vistas, pensadas, diagnosticadas e trabalhadas com um único olhar, por todos que fazem parte do seu contexto social.
            Essa criança deve ser ouvida, suas habilidades e capacidades devem ser reconhecidas e as necessidades identificadas.
            Como trabalhamos com diversidade é necessário que pensemos em todos os nossos educandos, independente se apresentam ou não necessidades educacionais especiais, todos devem ser respeitados e trabalhados.
            Devemos nos preparar e atender as demandas, garantindo a aprendizagem e lidando com as diferenças.
            A Escola deve ser um espaço de reflexão, planejamento e avaliação permanente, nossa visão deve ser clínica e individual, como já foi dito todos que fazem parte do contexto escolar devem participar, e tornar-se parceiros no processo de inclusão, pois só assim ela efetivará.

DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 25 - Professor Pensador
“É o choque do imprevisto que nos obriga a pensar, que nos comove inteiramente, que nos deixa perplexos, que nos leva a problematizarmo-nos, a pensar o que até agora não podíamos pensar”. (Walter Koan)
            O constante exercício da curiosidade, da reflexão e do diálogo com o extramental nos leva ao momento das decisões.
            A inquietude é a mola propulsora, que nos instiga a procurar, pesquisar, argumentar, questionar e levar ao conhecimento.
            Desde que nascemos trazemos em nosso âmago a vontade de aprender, a inquietude, a insatisfação, o desejo de ir em busca do novo, do aprendizado.
            A leitura é uma ferramenta importantíssima para o processo de desenvolvimento do ser humano, ela possibilita o crescimento e o conhecimento em diversas áreas – âmbitos e nos influência, durante toda nossa trajetória de vida.
            Nós educadores devemos reconhecer que somos modelos, referência para nossos educandos, somos responsáveis por transformar o nosso espaço – sala de aula, em um lugar onde a curiosidade seja despertada, levando nosso aluno a pensar, tornando-nos mensageiros de noticias que “fogem” da pauta, perpassam os conteúdos abordados, sendo criativo e autônomo, fazendo toda a diferença no processo de desenvolvimento de cada indivíduo.

DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
Vídeo Aula: 26 - Professor Autor
            Nós educadores somos e devemos ser reconhecidos como líderes – referencias da sociedade, somos autores do nosso trabalho e essa autoria deve ser transmitida a todos que fazem parte do contexto escolar.
            A autoria, a liberdade para as crianças, as regras postas durante o desenvolvimento devem estar intrínsecos no contexto escolar.
            A autonomia docente não se conquista sem um estilo de ensinar, torna-se necessário que cada professor elabore com sua própria mão a matéria que deve ministrar, de forma criativa, acolhendo a totalidade própria reconstrutiva, tendo e expondo suas próprias ideias.
            Se primamos por uma educação de qualidade, devemos causar desconforto, ruptura para ensinar, quebrar paradigmas, sair do esteriótipo confortável e criar novas ideias – situações.
            Devemos interagir – acompanhar a mudança tecnológica, nos mantendo dentro dos limites da Ética humana, não podemos ficar a margem, a formação continuada torna-se fundamental para a segurança do desenvolvimento de um trabalho de qualidade.
            Temos que nos tornar sujeitos do processo e não objeto dele, participar é nossa obrigação.


DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA : AVANÇOS E DESAFIOS
Vídeo Aula: 27 - O Professor não pode estar só – Parte I
            É fundamental que nós educadores entendamos que o Processo Educacional Inclusivo é complexo e dele fazem parte a família, a escola e a saúde.
            A Criança com necessidades educacionais especiais se socializa constantemente com o professor, os pais, os profissionais da saúde e com os demais sujeitos que se relacionam com ela.
            Todos fazem parte, tem sua participação e preocupação em relação ao acolhimento dessas crianças em todos os âmbitos, sejam eles formais ou não.
            Devemos enquanto educadores nos preparar e primar por uma prática docente onde haja a valorização da inclusão com princípios ético e solidário.
            É essencial nós reconhecermos que participamos de um ambiente heterogêneo, e que o respeito é um fator que contribui positivamente para o efetivo exercício da inclusão.
            Lidar com as diferenças é um desafio para nós professores, a diversidade e a heterogeneidade deve ser pensada, trabalhada e efetivada.
            As crianças com necessidades educacionais especiais devem ser ouvidas, suas características, dificuldades e habilidades reconhecidas, suas necessidades identificadas, através disso, o professor deve traças estratégias para efetivar um trabalho com qualidade, as demais crianças independente de não apresentarem necessidades educacionais especiais, também deve-se criar uma estratégia de trabalho estabelecendo vínculos com todos os envolvidos.
            A Escola deve compartilhar saberes, experiências, deve ser um espaço de reflexão, planejamento e avaliação permanente, estabelecendo parcerias com todos os membros que fazem parte dela, além de outros profissionais, mais especificamente com os da saúde.
            Todos são importantes e fazem parte do processo de inclusão.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA : AVANÇOS E DESAFIOS
Vídeo Aula : 28 - O Professor não pode estar só ( Parte II)
            De acordo com a Constituição Federal de 1988 foi defendido que “A igualdade de Condições para acesso e permanência na escola torna-se direito de todos
            Mesmo com a Constituição e tantos outros documentos que defendem essa ideia, ainda hoje infelizmente isso não efetivou, como deveria.
            A inclusão na sala de aula é sinônimo de um trabalho difícil, sem reconhecimento, apoio e solitário, causando uma enorme frustração no professor, que resulta em um sentimento desmotivador e desacreditado na educação de qualidade.
            O professor se vê sozinho, ainda que busque ajuda na equipe escolar apoio, vê seu esforço e seus recursos-estratégias esgotados no âmbito educacional, e chega a conclusão de que aquela escola, aquele grupo já não pode mais fazer nada por aquele aluno. Assim torna-se natural compreender que o aluno não tem recursos para estar ali.
            Quando  o insucesso escolar é predominado, torna-se fundamental que todos reconheçam que tanto o aluno quanto o professor são responsáveis, ambos se sentem desestimulados e quem pode mudar essa situação é toda a equipe escolar.
            A Equipe interdisciplinar e transdisciplinar são elementos fundamentais para efetivar a prática diante da necessidade do educando, o mesmo não pode ser visto como um elemento fragmentado, torna-se necessário abrir possibilidades para mobilizar a família, compartilhar ensinamentos, ampliando as perspectivas e as possibilidades de qualificar e efetivar a prática voltada a inclusão.
            Quando o educando é diagnosticado, é fundamental que esse diagnóstico seja visto através de um olhar multidisciplinar, com muito cuidado para não gerar a estigmatização.
            Como já foi dito, todos que fazem parte da vida desse educando devem participar  do processo de desenvolvimento e inclusão, na equipe escolar, cada membro deve cumprir o seu papel e garantir que cada um seja atendido de acordo com suas necessidades especiais, aberto a aprender e buscar estratégias para efetivar a aprendizagem.

“ Garantir aos alunos o direito a uma educação : Visando o Pleno desenvolvimento da Pessoa.”
                                (...)
“Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola “ “direito de todos”.
(Constituição Federal – 1988)
            É nessa perspectiva que devemos nos primar e assegurar a cada educando todos os seus direitos, encaminhando quando necessário a outros setores, cujas competências lhes possa servir.