segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

MÓDULO II

MODULO II

VÍDEO AULA - 1
A Escola e as Relações com a Comunidade

(Educação Comunitária para a Cidadania)

            A Escola deve romper seus muros, para fazer uma articulação real com a comunidade, pois assim ela poderá se reinventar, trabalhar outra perspectiva que fuja daquela do século XIX, onde a escola funcionava entre quatro paredes.
            Uma Educação de Qualidade exige isto de todos nós, integração escola e comunidade.
            A Escola necessita ampliar os espaços educacionais, incorporando os recursos da cidade e prioritariamente de seu entorno no desenvolvimento de projetos que contemplem a comunidade na qual estão inseridos como espaço de aprendizagem.
            Todas as ações, no entanto, devem considerar a escola, e seu currículo, como centro de ações.
            Hoje em dia há alguns projetos desenvolvidos que tem como principal objetivo articular a escola com a comunidade, um grande exemplo é o Programa Escola da Família que é desenvolvido aos finais de semana nas escolas públicas, mesmo com tal objetivo, o mesmo não ocorre, pois ele acaba ignorando o currículo da escola, como se a escola durante a semana fosse uma e aos finais de semana fosse outra, não há integração, mesmo sendo os mesmos “atores”, o mesmo “cenário”.
            Isto não pode acontecer, pois como sabemos o conhecimento vai além das quatro paredes, ele acontece dentro e fora da escola transformando os envolvidos de meros expectadores a grandes protagonistas.
            Quando sugerimos uma educação fora da escola, a temática estudada deve ser levada além dos quatro muros, há fatos que realmente precisam ser enfrentados para realmente se reinventar a escola, todos inclusive nossos alunos devem ser levados para sair da escola, conhecer o bairro, onde vivem e estudam.
            Quando sugerimos uma educação pára dentro da escola, devemos trabalhar de forma transversal, trazendo para a sala o que os alunos observaram, aprenderam na comunidade, da qual fazem parte.
            Tendo essa perspectiva e trabalhando a transversalidade, o protagonismo juvenil acontecerá de forma integral em nosso cotidiano escolar.
            Tanto em seu Projeto Político Pedagógico como em seu Planejamento Institucional, a escola precisa considerar a realização de Projetos e Ações que, ao mesmo tempo, promovam o acesso aos bens culturais exigidos pela sociedade contemporânea e garantam uma formação política aos jovens de modo a lhes permitir participar da vida social de formas mais crítica, dinâmica e autônoma.    ´

VÍDEO AULA 2
Fórum Escolar de Ética e Cidadania 
(Educação Comunitária para a Cidadania)


A Escola e a Comunidade devem caminhar juntas, com um único olhar e objetivo, infelizmente mesmo todos sabendo dessa importância, esta prática não acontece.
            A criação de um Fórum dentro das escolas, é um espaço que se propõe trabalhar a articulação entre a Escola e a Comunidade.
            Esse espaço tem como principal objetivo articular os diversos segmentos da comunidade escolar e não escolar que se disponham a atuar no desenvolvimento de ações mobilizadoras entorno das temáticas Ética, Democracia e Cidadania no convívio do educando de forma específica quatro eixos de situação Ética, Convivência Democrática, Direitos Humanos e Inclusão Social.
            Sua composição deve ser aberta, onde o diálogo realmente ocorra, todos os envolvidos no contexto escolar devem participar, desde o educando, professores ... até os líderes comunitários.
            As temáticas abordadas nesses fóruns devem vir de encontro com a necessidade da comunidade, onde haja um espaço de democracia , de formação ética e cidadã, estabelecendo ações onde todos tem um papel ativo dentro do processo.
            As possíveis atribuições dos fóruns são:

·         Definição de sua política geral de funcionamento, organização e mobilização dos diversos segmentos da Comunidade Escolar;
·         Proposição dos temas os Projetos Interdisciplinar e Transversal;
·         Preparação dos recursos materiais para o desenvolvimento dos Projetos;
·         Formulação de Cronograma Local de desenvolvimento das ações;
·         Avaliação permanente das ações em desenvolvimento;

Além de termos claro as possíveis atribuições é necessários estabelecermos algumas formas de atuação, dentre elas podemos destacar:

·         É necessário junto a direção e aos membros da comunidade garantir os espaços para o desenvolvimento dos projetos;
·         Buscar garantir recursos que permita a aquisição de materiais necessários para o desenvolvimento dos Projetos;
·         Interagindo com especialistas em Educação/pesquisadores, que possam contribuir com o melhor desenvolvimento das ações planejadas;
·         Articulando parcerias com outros órgãos e instituições governamentais e não governamentais que possam apoiar as ações dos projetos e a criação de propostas que promovam seu enriquecimento;

Essa prática pode e deve acontecer, só depende de nós, o ideal é que se faça um  fórum a cada bimestre, todos que fazem parte da escola e da comunidade na qual a escola esteja inserida deve participar, a necessidade de ser percebida por todos os envolvidos e juntos podem transformar a realidade da qual fazem parte. 

VÍDEO AULA 3
Introdução : Saúde na Escola
( Saúde na Escola )

Hoje o Brasil apresenta um quadro bastante preocupante relacionado a Taxa de Mortalidade, as principais causas são primeiro o Derrame, segundo o Coração e terceiro a Violência, é importante fundamental que esse assunto seja tratado e colocado em pauta em nosso cotidiano escolar.
Pois com isso poderemos prevenir o aparecimento dessas doenças, tendo realmente saúde.
Todas essas doenças, quando colocadas em pauta precisam de maior atenção identificando suas causas, para que assim possam refletir sobre as possíveis prevenções;
As pessoas de um até trinta e nove anos as principais causas de morte é a violência, de quarenta anos pra cima as principais causas são cardiovasculares, muitos casos acontecem devido aos hábitos alimentares inadequados e uso de substâncias tóxicas isto pode ser prevenido.
É importante ressaltar que em nosso cotidiano escolar está tendo um crescimento bastante significativo de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade),nossos alunos apresentam este quadro e nós educadores podemos diagnosticar isto e intervir.
Tudo o que afeta a escola pode e deve ser tratado e discutido, um grande exemplo é a questão da afetividade, pois hoje há um número grande de gravidez na adolescência, além disso há também outros assuntos que merecem uma atenção maior, a violência escolar, a cada dia que passa esse assunto infelizmente está crescendo e a presença de drogas na vida de nossos educandos.
Há informações bastante variadas que são constantemente abordados pelos educandos, que algumas vezes modificam o seu comportamento, pois o influenciam.
A mídia influencia a criança e as criança influencia os pais a comprar determinado produto.
Os valores hoje estão sendo formatados pela mídia, nós devemos discutir esse assunto na nossa escola.
Temos que ter clareza que valores queremos passar para nossos alunos, como eles podem se defender desse bombardeio, que a mídia impõe a eles.
Pois afinal esse impacto que eles recebem interfere diretamente na saúde de cada um deles.
Todos devem estar de bem com a saúde, tanto os educadores para que possam levar a questão para a sala de aula, quanto os educandos.


VÍDEO AULA 4
Saúde do Professor
( Saúde na Escola)

            A saúde é um fator fundamental em nossa vida, nosso trabalho precisa dela, e nós devemos cuidá-la para que possamos viver e trabalhar com qualidade.
Nós educadores precisamos estar atentos a nossa prática, para não prejudicarmos nós mesmos.
            Há alguns fatores desencadeantes dos problemas na saúde do professor, são eles:
·         Excesso de Trabalho;
·         Indisciplina em sala;
·         Salário baixo;
·         Pressão da Equipe Gestora;
·         Violência/Demanda de Pais de Alunos;
·         Bombardeio de Informações;
·         Problemas Posturais;
·         Perda de Voz;
·         Falta de Reconhecimento da atividade profissional, ocasionando o stress;
·         Ansiedade e Depressão que atrapalham a saúde do professor brasileiro;

Enfim, como podemos perceber há muitos fatores quer interferem negativamente na saúde do professor, os três grandes aspectos que são atingidos são a Voz, a Postura e o Stress.
Cada um deles pode ser previnido, depende apenas de nós.
O educador deve aprender a usar a sua voz, para colocar em sala de aula, infelizmente o educador só reconhece isso quando está doente e ela é seu principal instrumento de trabalho.
Em relação à Postura, o professor pode se previnir, fugindo do sedentarismo, evitando excesso de peso, utilizando o quadro na altura de seus olhos, atentando sempre a sua postura em seu cotidiano, enfim a mudança resultará em uma prevenção.
E por fim o Stress, que é a reação do organismo com componentes físicos e psicológicos.
O Stress há três fases, sendo elas, a de Alerta, é o primeiro contato do estímulo stress, a de resistência, nesta fase o estímulo stress é resistente e permite continuar e a fase de exaustão, nesta fase a pessoa perde todas as energias da vida e começam a aparecer outras doenças, como a depressão, o pânico, a fobia e até doenças físicas, as pessoas ficam vulneráveis a doenças, atrapalhando a saúde como um todo.
Há ações preventivas para o stress são elas:
*Receber o apoio da Direção;
* Manter-se em constante formação;
*Dispor de horários de estudo e lazer;
*Cuidar da saúde física e emocional;
*Poder contar com o apoio dos colegas;
*Ter boas condições de trabalho;
*Estar por dentro do Projeto Pedagógico;
*Ser prestigiado;
Como vimos o professor corre um grande risco se adoecer, devido ao seu cotidiano de trabalho, mas é importante ressaltar que essa situação é reversível, depende apenas da sua prevenção, resultando em sua vida, uma saúde integral.

VÍDEO AULA  - 5
Protagonismo  Juvenil e a Participação Escolar
(Educação Comunitária para a Cidadania)

            Como podemos perceber o aprender vai além dos muros da escola, deve perpassar a sala de aula, para que seja significativo a cada educando.
            A educação deve promover o acesso aos bens culturais exigidos pela sociedade contemporânea e garantir uma formação política que permita aos jovens participar da vida social de forma mais crítica, dinâmica e autônoma.
            Mas para que isto ocorra, é necessário praticarmos em nosso cotidiano, uma metodologia ativa de aprendizagem, onde os estudantes possam se deparar com situações significativas e contextualizá-las no mundo real.
            É fundamental nessa metodologia que o sujeito haja no processo.
Essa prática ocorre a partir da idéia de problematização, tornando-se parte do currículo da escola, práticas como essa só facilitam a construção de valores de Ética e Cidadania dentro do âmbito educacional, pois envolve toda a comunidade local.
Se todos aderirem a essa prática, com certeza transformaremos e construiremos uma sociedade mais justa, numa escola democrática e participativa.
Essas práticas podem acontecer através de Assembléias Escolares, Grêmios Estudantis, Estratégias de resolução e de mediação de conflitos e estratégias que aproximam Escola – Família e Comunidade, onde haja educação comunitária.
É fundamental que todos os envolvidos no contexto escolar percebam a importância da participação, identifiquem conflitos e encontrem resoluções para tais conflitos, pois só assim alcançaremos uma educação de qualidade, onde a comunidade seja vista como parte do processo e desenvolvimento da Escola.
    

VÍDEO AULA – 6
Educação Comunitária e Questões de Gênero na Escola

(Educação Comunitária para a Cidadania)

            Há muitas temáticas bastante relevantes a serem abordadas hoje em dia no contexto escolar, dentre elas, gostaria de ressaltar a Questão dos Gêneros.
            Como sabemos questões como essas quando trabalhadas, merecem um destaque, pois vai além dos muros da escola, ou seja, torna-se necessário a participação de todos os envolvidos.
            Mas para que seja feito um trabalho de qualidade, é necessário, a intervenção e a investigação.
A Intervenção é o método adotado pelos envolvidos no trabalho, ela pode ocorrer no planejamento de ações, nos Fóruns Escolares de Ética e Cidadania, onde haja uma Pedagogia de Projetos que exija um olhar Transversal  onde a Interdisciplinaridade aconteça nas práticas, havendo também trilhas, mapas e roteiros , ressaltando as ações de formação de professores.
A Investigação, é um método, onde há observações diretas e indiretas, entrevistas individuais orais e escrita, questionários abertos, relatório de professores, enfim ambos os métodos priorizam a participação e o real envolvimento de todos.
A Questão do Gênero deve ser trabalhada no contexto escolar, os envolvidos devem observar a realidade da comunidade da qual estão inseridos e colocá-las perante o grupo para juntos analisem e consigam identificar possíveis soluções para os conflitos existentes.
A Comunidade pode perceber inúmeros conflitos entre os Gêneros, dentre eles podemos nos deparar, por exemplo, com os Conflitos Amorosos, a Traição e a Separação, nestes casos podem ou não ter violência, e há também os Conflitos que ocorre a violência, são eles contra o homem, contra o casal e contra a mulher.
Para todos eles podemos identificar possíveis soluções, soluções essas que são classificadas como categorias, são elas: *Não moral: Ocorre quando há a submissão de uma das partes envolvidas no conflito, *Mágica: quando atribuem a solução a Deus,* Moral: primando princípio de justiça e igualdade entre os gêneros.
Na prática pedagógica podemos trabalhar a questão de gêneros através projetos interdisciplinares e transversais.
A realidade pode ser transformada, desde que promova a intervenção que favoreça uma lógica voltada para a igualdade, rompendo paradigmas ultrapassados, rompendo também limites da escola com a comunidade.
Temos que oferecer e praticar uma educação igualitária para homens e mulheres.

VÍDEO AULA  - 7
Crescimento e Desenvolvimento Ponderal e Hábitos Alimentares
(Saúde na Escola)

            Para crescer há muitos fatores que podem ser vistos como positivos ou não, é bastante diferente o desenvolvimento de meninas e meninos.
O Crescimento pode ser variável, como sabemos, ele é o resultado da maturação óssea, que pode ocorrer em três períodos.
O primeiro ocorre entre um e três anos de idade, é a chamada primeira infância, o segundo ocorre entre quatro até os oito anos, é a chamada segunda infância e o terceiro e último período ocorre entre nove e dezessete anos é a chamada puberdade.
A primeira infância é a fase que ocorre um maior crescimento, exige desde cedo uma nutrição adequada.
A segunda infância é mais estável, os fatores hormonais prevalecem mais, sendo eles os tireoidianos e de crescimento que fazem o indivíduo crescer.
O terceiro período chamado de puberdade, há muitas modificações, há também uma aceleração no crescimento.
Nessa fase tanto os meninos, quanto as meninas apresentam características da idade, nas meninas, por exemplo, há crescimento nos botões mamários e pêlos pubianos, já os meninos, há o crescimento dos testículos seguido do crescimento peniano.
As transformações no corpo são muitas, e nós educadores devemos estar atentos a essas mudanças e orientá-los quando necessário.
Há meios para acompanharmos esse crescimento, são eles os gráficos de crescimento, a avaliação da estatura e peso durante toda a fase de crescimento, a avaliação do índice da massa corporal, entre outros.
Devemos também nos atentar no que influencia o crescimento, fatores como, atividade física, sono, nutrição, doenças crônicas/verminoses, fatores genéticos, ambientais e questões sociais.
A alimentação é um fator fundamental e importante para o crescimento, ela precisa ser levada a sério dentro e fora da escola.


VÍDEO AULA – 8
Distúrbios Alimentares (Anorexia e Bulimia e Obesidade)
(Disciplina Saúde na escola)

A boa alimentação, é um fator importantíssimo para o desenvolvimento e o crescimento de nossos educandos, ela deve ser equilibrada, completa e variada.
Quando isso não ocorre, infelizmente nossos educandos tornam-se mais vulneráveis a desenvolver um distúrbio alimentar, seja uma anorexia, uma bulimia ou até mesmo a obesidade.
Os distúrbios alimentares é a interação de fatores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais, alterando significativamente o comportamento alimentar.
Como sabemos, na adolescência a escolha alimentar é determinada por vários fatores.
Nessa fase há uma necessidade nutricional, além de ser um período de grande atividade física.
Nós educadores, devemos ressaltar aos nossos educandos, a importância da Pirâmide Alimentar, que deve norteá-los.
A base dela são as necessidades hídricas, em seguida temos os carboidratos, os vegetais, as frutas, as carnes/peixes/derivados lácteos e em seu topo há gordura /açúcar e sal.
  Essa pirâmide deve ser evidenciada, pois nessa faixa etária há transtornos alimentares, dentre eles podemos destacar a anorexia, a bulimia, transtornos compulsivos alimentares periódicos.
A Anorexia, é a busca desenfreada pela magreza, neste caso o adolescente para de comer e mesmo fraco, sem saúde, consegue se ver como um indivíduo gordo.
A Bulimia, é a compulsão alimentar, é uma doença complexa de alto índice de mortalidade.
Ambas, tem um padrão emocional associado e muitas vezes, é necessário uma ajuda de especialistas.
A Obesidade, é considerada um distúrbio metabólico energético, onde ocorre o armazenamento excessivo de energia no tecido adiposo.
É também uma doença complexa, multifatorial, com sobreposição de fatores genéticos, comportamentais e ambientais.
A genética pode influenciar em seu fator, os padrões alimentares das crianças, que refletem o adulto, deve ser revisto.
Hoje em dia esse distúrbio infelizmente está bastante comum, isto é devido à “boa” renda familiar, que opta por alimentos industrializados, a urbanização, ao sedentarismo... , enfim é uma triste realidade, mas que tem solução, para que isso ocorra é necessário que se faça uma reeducação alimentar, criando hábitos saudáveis e fugindo do sedentarismo.
Nós educadores, devemos identificar esses sintomas em nossos alunos, afinal qualquer um desses distúrbios atrapalha o desenvolvimento do aluno, seja físico, cognitivo, social..., devemos motivar a busca pela ajuda e  devemos ser vistos como um suporte para que a mudança realmente ocorra.   




VÍDEO AULA 9
Educação Comunitária e Direitos Humanos
 (Disciplina -  Educação Comunitária e para a Cidadania )

A Educação Comunitária iniciou na década de 90, esse foi um período caracterizado pela democratização do espaço e das relações da participação de todos os envolvidos, da melhoria da qualidade da educação.
Tinham como objetivo, o desenvolvimento de um sujeito coletivo, isto é de sujeitos que se compreendam em meio a coletividade que se tornem co-responsáveis pelas ações, relações conflitos e decisões que ocorrem na comunidade.
            Este aprender na comunidade, com ela e para ela, é essencial para a construção de uma nova educação onde todos aprendem e participam.
A visão e a prática de uma sociedade fechada deve ser quebrada e dar espaço a novos conceitos e a novas visões de um sociedade menos fechada, menos elitista, menos autoritária, menos afastada da sociedade local na qual está inserida, esses são os passos para construirmos com eficácia uma Educação Comunitária.
Este novo paradigma de educação deve ser revisto tudo, inclusive o olhar do educador sobre sua práxis diante dos conteúdos a serem abordados, deve haver uma articulação entre os conteúdos disciplinares com o meio em que estão inseridos.
Tratando – se de currículo, nesse contexto os interesses da comunidade passam a fazer parte da escola e do trabalho pedagógico, afinal a Educação de ser vista como responsabilidade de todos.
É importante ressaltarmos que a educação pode acontecer em vários espaços, não apenas na escola, o indivíduo deve se sentir como um agente participativo da construção da mesma.
A prática pedagogia deve valorizar Projetos Transversais e Interdisciplinares, a partir de um tema articulam a realidade com os conteúdos curriculares, a formação em valores, a consciência crítica e a cidadania ativa.
O aprender é isto, deve ser levado para fora da escola, os envolvidos devem se sentir parte do contexto no qual estão inseridos e reconhecer o seu papel como agente transformador daquela realidade.
Esta é uma Educação Comunitária que deve ser posta em prática.

VIDEO AULA 10
Democracia e Educação em Direitos
(Disciplina : Educação Comunitária e para a Cidadania )

            Estamos constantemente trabalhando o tema Democracia dentro do âmbito escolar, mas não podemos nos esquecer que a democracia segundo Dewey  deve ser reconhecida, como um modo de vida e dentro da escola há um modo de vida que deve reger todas as relações sociais e a organização, ou seja, a democracia se expressa nas atividades dos seres humanos e se mede pelas consequências produzidas de suas vidas.
            Por este motivo a escola sempre deve ser vista como um espaço democrático, onde as pessoas pensam e ajam democraticamente.
            Para tal prática a escola deve preparar o indivíduo para que Le pense e dirija-se por si, com responsabilidade e compromisso, num ambiente promotor dos Direitos Humanos.
            Quando desejamos um espaço democrático, nosso desejo este estar articulado ao nosso querer e ao fazer e ter, ou seja, se eu almejo uma escola que prime pela democracia, não posso jamais, ter um professor autoritário, e valorizar uma pratica permissiva.
            Devo sim, visar a autonomia do aluno e a responsabilidade, todos os envolvidos no contexto escolar devem ter um papel ativo pelos processos que ocorrem na escola.
            É esta formação humana que se destina a ordem democrática e a construção de uma sociedade promotora dos Direitos Humanos e se realiza por meio destes.
            Temos que ter como base em nossa práxis pedagógica: Educar para a Democracia, exige de nós conhecimentos sobre princípios, valores e direitos.  
            Esta prática deve ser efetivada dentro da escola, e isto ocorre diante de cinco dimensões, são elas :
·         Conhecer sobre o Direitos Humanos e suas relações;
·         Afirmar os valores atitudes/práticas que expressem esses direitos;
·         Formar uma consciência cidadã;
·         Privilegiar metodologias que expresse cidadania e direitos humanos, ou seja, despertar no educando o Protagonismo que há nele;
·         Fortalecer práticas individuais  e sociais;

É fundamental que esses valores sejam construídos a partir de ações, se eu quero um cidadania ativa, eu devo agir.
   É esta a prática que eu devo ter no meu âmbito educacional, pois se pretendo construir no meu cotidiano os Direitos Humanos, devo como educadora reconhecer que para essa construção é fundamental o conhecimento, os valores e a ação.

VIDEO AULA 11
Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade
(Disciplina : Saúde na Escola)

No âmbito educacional temos contato com muitos educandos, e cada qual com suas características, personalidades e modo de vida, cada um traz consigo valores que devemos respeitar, aprender a conviver com as diferenças é um ponto fundamental, que nós educadores devemos ter.
Dentre as diferenças, gostaria de destacar uma que dia após dia torna-se evidente em nossa prática pedagógica, é o Transtorno de Déficit de Atenção.
O TDAH como é conhecida, é um transtorno comportamental e neurobiológico de causas genéticas e ambientais, aparece na infância, e pode acompanhar a pessoa durante toda a vida, causando um sofrimento muito grande.
Esse transtorno quando caracterizado seja pela desatenção, hiperatividade, impulsividade, causando prejuízos de desempenho acadêmico e relacionamento interpessoal, deve ser percebido por todos, em especial, pelo educador que tem uma ligação mais direta, e o mesmo deve promover uma sala de aula muito mais adequada e gostosa de se trabalhar, tornando a aprendizagem mais prazerosa e significativa.
O que os educadores devem estar atentos é que crianças agitadas é diferente de crianças hiperativas. 
Além das características citadas acima, é importante reconhecermos também outras características, são elas, crianças predominantemente desatenta, tendo dificuldades de se socializar, são retraídas, vivem no mundo da lua , predominantemente hiperativas,  tornando-se mais agressivas, sendo consideradas uma “líder” por esse comportamento, além de agitadas e inquietas e a terceira característica combinado, não participam de atividades de maneira adequada, são rejeitadas, falam e fazem sem pensar, influenciando no seu funcionamento global: acadêmico/social.
Todas essas características podem e devem ser percebidas na escola, o diagnóstico acontece infelizmente quando há comparação com outra criança, e esta comparação ocorre também quando o educador percebe que o educando tem dificuldades de relacionar, de reconhecer símbolos gráficos, não se concentram, tem pouca coordenação motora, nunca terminam o que iniciam... enfim, o fundamental é que o educador deve reconhecer que tais comportamentos realmente fazem parte da rotina do educando em variados contextos no qual estão inseridos, ou seja, não apenas na escola.
Afinal quanto mais rápido esse diagnóstico acontecer, melhor será para todos, pois se isto demora as conseqüências virão, sendo elas, baixo rendimento, baixa auto-estima e dificuldades de relacionamento.        
Quando nós educadores reconhecemos e diagnosticamos, devemos intervir  através de orientação e conscientização de todos que participam do cotidiano daquele educando, essa atitude só ajudará a compreender os sintomas e os prejuízos.
Como podemos perceber temos um papel importante e devemos transformar e propiciar nosso ambiente escolar no mais correto possível, para que possamos entender e atender com maestria cada educando.

VÍDEO AULA 12
Retardo Mental  e Autismo
( Disciplina : Saúde na Escola )

Inclusão Social, hoje fala-se muito, mas infelizmente pouco se faz.
            Retardo Mental e Autismo, ambos são considerados transtornos , não tem cura, mas podemos quando diagnósticos tornar o ambiente escolar em um espaço de melhor qualidade de vida.
            O Retardo Mental, é definido como pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média, causando consequências como problemas no funcionamento diário, na comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, nos cuidados pessoais e na vida acadêmica.
Esse transtorno pode ser classificado em três tipos, leve, moderado e grave.
É considerado leve, quando há atraso na linguagem, mas consegue se comunicar, conseguem estudar até certo ponto, tem uma vida independente , trabalham, casam e administram a casa, é considerado moderado, quando apresentam dificuldade na compreensão da linguagem, cuidados pessoais e habilidades motoras limitados, precisando de auxilio para toda vida, precisando de vida acadêmica limitada com auxilio de turmas especiais.
Já quando esse transtorno é considerado grave, a criança apresenta grãs maiores de prejuízos, intelectuais funcionais e motores, déficits visuais e auditivos, lesões orgânicas ou desenvolvimento cerebral inadequado, necessitando de atenção e cuidados especiais para toda  vida.
Apesar de ser um transtorno sem cura, podemos tratá-lo para amenizar a situação e propiciar um espaço em que realmente ocorra a estimulação, respeitando a limitação de cada pessoa, objetivando melhorar as relações sociais e a busca de qualidade de vida para todos.
Hoje a  realidade é outra, a escola deixou de ser vista como um depósito de crianças, hoje com muito mais clareza todos enquanto educadores devem promover um trabalho educacional especial.
O Autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento que tem como prejuízos na interação social, atraso na aquisição da linguagem e comportamentos esteriotipados e repetitivos, esse transtorno é mais comum entre os meninos.
Podemos destacar algumas características que podem ser reconhecidas dentro da sala de aula, tais como, a não interação com os demais colegas, evitam o contato visual, é indiferente ao afeto, fixam o olhar em movimentos repetitivos, lambe objetos e cheiram, apresentam fascinação por luzes, sons e movimentos, tem inteligência e linguagem comprometidas, resistindo muitas vezes em aprender coisas novas.
Nós enquanto educadores ao perceber determinadas características devemos, propiciar um tratamento individualizado, e quando necessário solicitar a interferência de especialistas, fazendo uma adaptação  da criança ao meio ao qual está inserida.
Quando diagnosticarmos ambos os transtornos devemos constantemente rever nossa práxis pedagógica e orientar todos que participam do cotidiano desse educando.

VÍDEO AULA 13
Educação Geográfica estudo da cidade e o uso da Cartografia
A Cidade como Projeto Educativo
(Disciplina : Educação Comunitária e para a Cidadania )

A Educação que queremos é uma educação de qualidade, onde todos possam participar do seu processo e deve ser reconhecida em todos os espaços.
O educando quando chega à escola ele traz consigo uma bagagem de conhecimentos, o meio no qual está inserido também deve ser reconhecido e valorizado no contexto escolar.
O Currículo que é proposto na escola deve ser integrado, e o trabalho desenvolvido deve ir de encontro com a realidade na qual os educandos estão inseridos.
A Cidade pode e deve ser pensada como um Projeto Educativo.
Projeto este que deve ir além dos muros da escola, compreendendo assim a diversidade cultural, a relação do aluno ao lugar onde está inserido.
A aula deve ir para fora da escola, o aluno deve sentir sua realidade dentro da sala de aula, sair do tradicional, quando esta atitude realmente acontecer os conflitos diminuirão, e a cidade passará a ser vista como um espaço de educação, porque tem conceitos bastante pertinentes.   
Tudo precisa estar interligado, estar em torno da escola: a vivência escolar, o contexto escolar e a comunidade.
Quando o educando sai da escola, ele passa a enxergar a comunidade com outros olhos, reconhecendo as necessidades, conhecendo tudo e onde moram.
Isto é uma prática que devemos ter, onde a Cidade seja reconhecida como Educadora, através dessa prática, os educandos reconhecem que a cidade é mais do que uma decodificação das informações, que ela revela na sua aparência , mas pode –se descobrir a sua estrutura, sua gênese e função.     
Quando propomos um estudo que tenha como tema a Cidade, é importante reconhecer todos os aspectos ao mesmo tempo, local de vivência, território, circulação diária, representações simbólicas do lugar são diferentes em função das práticas e da história de cada um. Além das temáticas urbanas, o enfoque histórico e ter clareza da finalidade desse estudo.
O Projeto Educativo deve acontecer mas o essencial é a participação de todos os envolvidos no âmbito educacional, desde a elaboração, o desenvolvimento, a avaliação, tudo é feito e discutido dentro do currículo da escola e no estudo partem para fora dos muros, colocam em pratica o que tanto planejaram, participação efetiva  de todos, é ponto de partida para que o objetivo seja alcançado.

VÍDEO AULA  14
A Cartografia e a Representação dos Lugares
(Disciplina : Educação Comunitária e para a Cidadania )

Em nosso cotidiano escolar muitas vezes reconhecemos a importância de se trabalhar a comunidade na qual estamos inseridos, mas ao mesmo tempo não nos dispomos de métodos que nos evidenciam com clareza essa pratica.
É importante ressaltarmos o trabalho com mapas, ele é um texto que passa informação, ajudando o educando a ler e a escrever a sua realidade, compreendendo as transformações ocorridas.
Mas a leitura quando feita, deve ser critica, todos devem ter clareza das informações que ali estão contidas, a interpretação de um mapa é essencial para eu entender socialmente e politicamente determinado contexto, afinal cada mapa representa valores históricos e sociais de um lugar.
Como podemos perceber é um material riquíssimo, além de nos propiciar um maior entendimento do lugar em questão, ele o seu padrão de linguagem está ligado há várias áreas tais como, lógico matemática, geometria, história, arte ...,
Quando eu como educador proponho um Projeto Educativo que tenha como tema a cidade, eu transformo a cidade em um objeto de educação geográfica, superando a superficialidade conceitual e estabelecendo uma relação mais eficaz entre o saber formal e o informal.
 Devo em minha práxis construir um currículo como valores tendo uma linguagem que valorize o que está sendo trabalhado.
Minha prática deve ser clara, objetiva, meu trabalho deve objetivar uma educação que valorize toda a história/ a trajetória de construção do espaço, seja ele minha sala, minha escola, meu bairro, minha cidade, meu estado, meu País, meu Mundo, somos e fazemos parte de tudo isto, e devemos sim reconhecer e trabalhar em nosso âmbito escolar. 

VÍDEO AULA 15
Sexualidade na Escola
(Disciplina : Saúde na Escola )

            De acordo com estudos, podemos perceber constantemente mesmo nos dias de hoje, onde há inúmeras fontes de informação, cresce a taxa de gravidez na adol~encia e junto desse crescimento destaca-se também o aumento de abortos nessa faixa etária.
            Por esse motivo, é fundamental que nós educadores trabalhemos essa realidade no cotidiano escolar, através de projetos educativos de maneira transversal e interdisciplinar.
O educando precisa reconhecer que a sexualidade está presente em sua vida desde o momento do seu nascimento, e de acordo com o seu desenvolvimento esse tema se destaca em sua vida, cada fase tem seus pontos relevantes.
            A adolescência deve ser percebida na transição que ocorre entre a infância e a adolescência, esta é uma fase de desenvolvimento biológica, psicológica e social de todo individuo.
            Essa fase não pode ser confundida com a puberdade, que é o desenvolvimento corporal, decorrente dos hormônios, ela é universal e tem limites estabelecidos, havendo mudanças corporais e  como  objetivo o desenvolvimento.
            Na escola devemos deixar claro o inicio as fases da adolescência (inicio e término, e suas características, tanto para as meninas quanto para os meninos.
Além disso, é fundamental que reconheçamos as transformações e os chamados lutos, sendo eles, perda do corpo infantil, perda dos pais na infância e a perda da identidade e do papel sócio familiar infantil.        
Essa é uma fase em que há muitas descobertas e experimentos, como as práticas sexuais, podendo ser o ficar, namorar, homossexualismo,relação sexual forçada e a masturbação, cada qual tem suas conseqüências.
Os educandos precisam encontrar na escola o espaço onde possam se sentir seguros, para sanar suas dúvidas, incertezas, temos sim que levar a sexualidade para dentro da escola, o tema deve ser abordado com seriedade, temos que discutir para que possamos garantir a passagem do adolescente na idade adulta de forma saudável, favorecendo ao adolescente o acesso a informação.
Esse momento deve levar em conta a sexualidade, a afetividade, favorecendo e permitindo que o adolescente tenha sexo seguro através do uso de preservativos e métodos anticoncepcionais.
A escola deve garantir esse espaço, por mais que nossos educandos tenham acesso a variadas fontes de informação, nem sempre estas deixam claro o assunto em questão, ou seja, as transformações que a adolescência traz para cada educando, e a importância da informação nessa fase.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Fenômeno do Bullying VIDEO AULA 28

O Fenômeno do Bullying VIDEO AULA 28
(Educação e Construção de Valores ) 


Infelizmente o Bullying, termo inglês, que se refere a todas as atitudes agressivas, está presente em nosso cotidiano a muito tempo, hoje devido ao seu crescimento, o tema em questão tornou-se mais preocupante.
Ainda na década de 70, um sueco chamado Dan Olweus, já estudava esse fenômeno, iniciou o seu estudo com um questionário, que pudesse identificar o nível de Bullying que acontecia dentro das escolas.
Como já foi dito, esta prática vem crescendo, tornando-se um crime muitas vezes sem punição.
  Prática esta que faz parte da sociedade e acontece em vários lugares, mas a escola ainda é o alvo principal para tais condutas, pois é nela que reúnem-se jovens e crianças e inclusive adultos, por este motivo nela está fortemente presente atitudes de bullying.
Nós educadores, devemos intervir em tais atitudes, conscientizando nossos educandos sobre a prática, sensibilizando a comunidade escolar, desde o porteiro até os gestores, propiciando um ambiente de confiança, solidário e ético, dando apoio e proteção às vítimas, estabelecendo regras e limites, aplicando sanções sem tolerância em casos de bullying.
É importante e fundamental que todos que fazem parte do contexto escolar, falem a mesma língua, tenham um único objetivo, que é educar para paz.
Quando falamos em práticas que envolvem o bullying é importante não confundirmos essas práticas com brincadeiras de mal gosto, para serem consideradas bullying elas precisam ter algumas características, tais como:
As ações são repetidas e intencionais, tem uma duração longa, desmotivam  impossibilitando a defesa.
Além de constatarmos as práticas do bullying devemos também identificarmos as vítimas e os agressores.
     As vítimas apresentam características bastante visíveis, em geral tem pouca habilidade de socialização, tem dificuldades para reagir as agressões, suas características físicas, seus comportamentos, suas condições sócio – econômica ou sua orientação sexual, fogem do padrão, algumas vezes são hiperativos e impulsivos, muitas vítimas tornam-se agressores, algumas não pedem ajuda por medo de retaliações ou por não querer decepcionar os pais.
Já os agressores apresentam características como desrespeito as normas, geralmente tornam –se lideres”negativos”, muitas vezes cometem delitos, apresentam desempenho regular ou insuficiente, são pessoas agressivas e desafiadoras, apresentam dificuldades em lidar com figuras de autoridade e mentem constantemente para esconder seus atos de bullying.
É importante ressaltarmos que todas as características apresentadas, tanto para vítimas quanto para os agressores devem ser levadas em conta todo o contexto do indivíduo.
Além disso, temos também o expectador, são aqueles que assistem as ações de bullying, e se omitem sem fazer uma interferência, tornando-se passivos (medo se tornarem vítimas) ou ativos, (dando apoio moral aos agressores, alimentando a impunidade, estimulando e incentivando os agressores, contribuindo para o crescimento do bullying).
Hoje através de uma pesquisa realizada pela ABRAPIA em 2003, podemos constatar dados surpreendentes, tais como: 40% dos adolescentes já vivenciaram uma situação de bullying, muitas situações ocorrem dentro da sala de aula na presença de um adulto, 50% das vítimas por se sentirem ameaçadas ou com baixa auto-estima não denunciam, e as agressões / práticas ocorrem tanto entre meninos quanto em meninas.
Nós educadores devemos estar atentos a tais práticas, que podem ocorrer dentro da sala de aula ou o que chamamos de Cyberbullying/Bullying Virtual, quando são utilizados recursos da internet para cometer a prática agressiva, neste caso, torna-se mais ampla.
Esses atos trazem conseqüências negativas para qualquer ser humano, isto resulta em um isolamento, dificultando a participação em sala de aula, o rendimento tende a cair, além de desenvolver doenças emocionais e transtornos afetivos em casos mais graves pode levar a vítima a cometer o suicídio ou o homicídio.
Tivemos um triste exemplo neste ano de 2011, na cidade de Realengo, no Rio de Janeiro, onde um rapaz cometeu um crime horrendo, por se considerar vítima da prática de bullying ainda criança, foi um episódio que marcou todos e que nos fez refletir sobre essa prática tão comum nos âmbitos educacionais.

Estratégia de Projetos e Educação em Valores - VIDEO AULA – 26

Estratégia de Projetos e Educação em Valores  - VIDEO AULA – 26
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos ) 

Os Conteúdos Disciplinares abordados no cotidiano escolar para tornar-se significativo devem estar interligados ao cotidiano do educando, ele deve colocar em prática o que aprendem na escola.
Os projetos tão presentes na prática dos educadores devem ser Transversais, abordando temas pertinentes a comunidade na qual estão inseridos.
As atividades propostas devem ser interdisciplinares, desde a elaboração, a execução até a avaliação, fazendo uma reavaliação quando necessário.
O educando colocando-as em prática, consegue compreender o que lhe é ensinado e o mundo do qual fazem parte.
Quando o educador em sua prática faz a interdisciplinaridade, abordando temas transversais, ele constrói uma rede e esta rede colabora para a construção de valores na escola.
É esta a prática que devemos adotar em nosso cotidiano escolar, a fim de formarmos cidadãos autônomos e participativos, afinal a escola é disciplinar, mas a realidade não.   

Estratégia de Projetos e a Construção da Rede - VIDEO AULA – 25

Estratégia de Projetos e a Construção da Rede  - VIDEO AULA – 25
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )

            A cada dia cresce em nossas escolas as práticas em Projetos Educacionais.
Os Projetos além de abordarem conteúdos programáticos / currículo, devem trabalhar valores, desenvolvendo-se de maneira transversal, ou seja, temáticas que atravessam, que estão atreladas   a  melhoria da sociedade e da humanidade.
            Os Projetos quando planejados, precisam ser executados, um Projeto bem elaborado precisa ter metas, essas metas devem estar organizadas, afinal todo projeto tem etapas, que devem ser respeitadas, são elas:
             - Escolha de um Tema Transversal, esta escolha pode ser feita por um ou vários professores.
             - Aproximação do Tema, neste momento os envolvidos no Projeto levam informações, imagens ...  para compartilhar com o grupo.
            3ª Escolha da Temática mais específica a ser estudada, esta é uma fase em que há discussões, onde os alunos opinam, sugerem, os professores orientam o tema escolhido e definido.
 - Elaboração de Perguntas partindo do interesse dos educandos, neste momento há uma dinâmica de organização, onde os educandos expressam as questões que querem investigar/saber.
5ª -  Planejamento Docente das Estratégias e Metodologias, articulando as perguntas aos conteúdos disciplinares, nesta fase, os docentes definem os conteúdos que vão trabalhar, ressaltando a importância da metodologia e da estratégia de oferecer este conteúdo aos educandos.
E a 6ª e última etapa é a Busca Coletiva de respostas as perguntas do Projeto.
O Projeto quando planejado deve levar em conta a interdisciplinaridade e a transversalidade entre os temas a serem abordados.
A aprendizagem deve tornar-se significativa para o educando, e o principal é a ação, a participação de todos os envolvidos no âmbito educacional, pois só assim alcançarão os objetivos traçados.     

Diversidade, Pluralidade Cultural na Escola – VIDEO AULA 24

Diversidade, Pluralidade Cultural na Escola – VIDEO AULA 24
( Educação e Construção de Valores )

            Hoje nossas escolas atendem a diferentes setores sociais, por este motivo devemos trabalhar a diversidade, a pluralidade e o multiculturalismo, apesar de serem diferentes termos, todos trabalham com a mesma questão.
            A escola é uma instituição cultural privilegiada, nela nós podemos inalterar ou não os comportamentos dos indivíduos que fazem parte do contexto sobre a temática em questão.
            O termo Pluralidade começou a ser questionado e trabalhado em 1988 com a Constituição, de lá para cá muitas mudanças ocorreram, a preocupação e a necessidade de se trabalhar este tema torna-se importante e indispensável em instituições que acolhem uma sociedade complexa e heterogênea.
            Esta diversidade no âmbito escolar resulta na necessidade de práticas em que nossos educandos possam reconhecê-la como parte do processo no qual estão inseridos.
            Estas práticas são direcionadas por fundamentos teóricos, dentre eles podemos destacar o Programa Ética e Cidadania promovido em 2007 em que foram apresentados textos de autores consagrados e atividades que deveriam ser contempladas no âmbito educacional.
            Há também um novo marco proposto em 2010, denominado de Estatuto da Igualdade Racial, nele a discriminação racial para a ser defendida, como distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em etnia.
            A desigualdade racial ficou definida como as situações de diferenciação de acesso e gozo de bens e serviços e oportunidades nas esferas públicas e privadas.
            E a população negra é formada por todas as pessoas que se classificam como tais ou como pardos, pretos ou outro termo parecido.
            Estas definições devem tornar –se claras para todos os envolvidos no contexto escolar.
            Nós educadores devemos propiciar práticas que favoreçam um melhor entendimento para o tema em questão.
            Nosso cotidiano escolar deve evidenciar práticas que envolvam esse tema, através de trabalhos onde haja questões raciais mais polêmicas , tais como Cotas Universitárias, devemos desenvolver oficinas, para que possamos exercitar, trocar experiências, para que juntos possamos educar na diferença, tornando nossas escolas mais justas.  

Assembléias Escolares e Democracia Escolar – VIDEO AULA 23

Assembléias Escolares e Democracia Escolar – VIDEO AULA 23
( Educação e Construção de Valores )

            Hoje nosso contexto escolar é bastante complexo, os educadores propõem práticas que auxiliam o educando a tornar-se um ser que opina, participa, critica, propõe novos trabalhos ... enfim busca sua autonomia.
            Dentre as práticas, podemos destacar as Assembléias, elas são espaços de diálogo, que objetivam a Construção de Valores Democráticos, priorizando a participação.
            Elas servem para regular as relações entre os alunos, quando praticadas, os envolvidos colocam diante de todos suas críticas, felicitações e sugestões, desenvolvendo a capacidade de argumentação, verbalização e oralidade, formando cidadãos mais críticos, elas ocorrem na tentativa de resolver problemas.
Há três formas de praticar as Assembléias, a primeira ocorre dentro da classe, as carteiras são posicionadas em círculo, as metodologias oferecidas devem ser flexíveis, estar em função das necessidades que acontecem as assembléias e as críticas ocorrem devidos as práticas e não as pessoas.
            A segunda forma de praticar a Assembléia, são as chamadas Assembléias de Curso ou de Escola, nelas participam os membros das turmas, dos professores, dos funcionários, a equipe gestora, seu principal objetivo é o Trabalho com a Democratização, todos os envolvidos aprendem a dizer sobre os conflitos e sobre as possíveis soluções para os conflitos.
            Nela há participação e cooperação.
            A terceira e última prática de Assembléia, são as Assembléias discentes, onde os professores se reúnem para discutir temáticas do Convívio, das Relações Interpessoais e sobre diversos assuntos acadêmicos que haja necessidade.
            Esta prática de Assembléias deve fazer parte do nosso cotidiano, a participação deve ser vista como um valor a ser construído dentro da escola.
            Nós educadores devemos propiciar momentos para que nossos educandos possam refletir sobre a sua práxis, no âmbito educacional.
            Se desejamos uma escola Democrática e Participativa, devemos propiciar momentos em que haja o diálogo, a crítica, a opinião e a participação, pois são características fundamentais para que alcancemos nossos objetivos.

Práticas de Projetos e Transversalidade em sala de aula: questões de gênero no cotidiano escolar - VIDEO AULA 22

Práticas de Projetos e Transversalidade em sala de aula: questões de gênero no cotidiano escolar  - VIDEO AULA 22
( Temas Transversais e Estratégia de Projetos )

            Nós educadores trabalhamos com uma perspectiva sócio – interacionista, onde propiciamos situações/ensinamentos que possam transformar nosso educando em um sujeito crítico, participativo, consciente, ativo, protagonista ... enfim, um sujeito que torne-se ativo no  centro do processo educativo.
            Dentre os conteúdos trabalhados no cotidiano escolar, temos os Temas Transversais, que nos permite trabalhar ainda mais o sujeito, são eles, a Ética, a Pluralidade Cultural, o Meio Ambiente, a Saúde, a Orientação Sexual e os Temas Locais, é importante ressaltar que nosso trabalho diante desses temas, é explorar, divulgar aquele que mais emerge na comunidade que estamos inseridos.
            Na Pedagogia de Projetos que praticamos, o tema transversal trabalhado, deve ser escolhido coletivamente, ou seja, todos devem defini lo de acordo com a prioridade   da escola, mas cada docente adere a medida que vai se sentindo seguro, vai se comprometendo aos poucos.
            E o Tema abordado deve levar em conta a faixa – etária com que eu estou trabalhando, a demanda da minha escola.
            Temos que perceber que aprendemos com os outros a forma como desempenho o meu papel, ou seja, cada um contribui de uma forma, para o desempenho do sujeito na sociedade em que está inserido.
            O nosso trabalho precisa ser analisado, reelaborado sempre, muitas vezes temos que quebrar paradigmas relacionados as questões de gêneros, afinal há uma cultura internalizada em nós, que devemos abolir.
O nosso trabalho pedagógico deve ir além, influenciando os pais, a comunidade que estão diretamente ligados aos valores de nossos alunos, dentro da sala de aula.
            Dessa forma teremos uma escola democrática e participativa, possibilitando a construção de gêneros autônomos no processo educacional.

Sentimentos e Afetos como Tema Transversal – VIDEO AULA 21

Sentimentos e Afetos como Tema Transversal – VIDEO AULA 21
(Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )

            Na escola trabalhamos disciplinas, dentro delas conteúdos, dentro deles temas, muitas vezes os temas trabalhados não são bem explorados, talvez por tempo, por falta de preparo ... enfim, alguns educadores ainda hoje deixam de lado o trabalho com valores no cotidiano escolar, priorizando apenas os conteúdos curriculares.
            A relação professor – aluno, é uma relação que envolve sentimento e afeto, conceitos estes que devem ser incorporados como objeto de Ensino/Aprendizagem, de conhecimento no cotidiano de nossas escolas.
            A criança quando chega à escola traz consigo diversas e variadas experiências/situações vividas, tudo o que é trazido deve ser valorizado.
            O nosso Trabalho Pedagógico deve ter como ponto de partida as situações do cotidiano de cada educando, que traz e defende os seus valores, cada um tem o seu, como já foi dito são variados.
            Segundo Piaget, valores são as trocas afetivas que o sujeito realiza com o meio exterior, é a projeção afetiva que eu faço em relação ao outro.
            Os valores/sentimentos devem fazer parte do cotidiano escolar, do currículo.
            O educador deve criar/propiciar momentos para que o aluno perceba que  valores são importantes e que fazem parte do contexto, vistos como temas transversais.
            Segundo Valéria Araújo, Valores, Auto – Estima e  Auto- Conhecimento, estão intimamente ligados, quando bem trabalhados, o sujeito alcança a Autonomia, sabendo identificar os seus sentimentos e defender os seus valores.
            Esta pratica precisa ser internalizada em nós educadores, para que possamos desenvolver com êxito os sentimentos trabalhados.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Violência e Educação VIDEO AULA - 20

Violência e Educação VIDEO AULA - 20
( Educação e Construção de Valores )

            Infelizmente hoje a violência está presente em vários lugares, dentre eles o âmbito escolar.
A escola propicia que se as pessoas se encontrem, muitas vezes nessa socialização surgem conflitos, que resulta em ações violentas.
Há vários tipos de violência, ela pode surgir na escola ou entorno dela, entram nela, pois afinal a escola não é alheia ao território onde ela está inserida.
Mesmo não sendo alheia, há casos de escolas que estão inseridas em territórios violentos, mas que conseguiram construir relações com esse entorno, sendo vista por todos como um lugar importante, que precisa ser protegido, tornando-se um ambiente onde não haja violência.
Mesmo sabendo que a violência é difícil de se falar, questionar ou tentar resolver, ela não é impossível, a integração escola – comunidade precisa e deve acontecer, para que essa realidade mude.
O primeiro passo é saber diagnosticar o tipo de violência que estamos lidando.
Pois afinal há múltiplas formas de violência na escola, o nosso olhar precisa identificar onde?, quando?, com quem ?, contra quem? ... , esta violência está acontecendo. Possibilitando assim alguma forma de atuação.
Se há alguma queixa de violência na escola, nessa queixa há diversas situações, que vão desde o vandalismo, desrespeito, agressões, brigas, ameaças, roubos ... , o educador precisa diagnosticar essa queixa e ter um olhar atento aos comportamentos de cada educando, afinal o comportamento deles reflete a situação que vivem em casa.
Tornando indispensável a necessidade do diálogo, estabelecendo conexões com o Conselho Tutelar, Membros da Família, Setor de Saúde ... é possível sim atuar em alguma medida e aos poucos minimizar  e transformar essa realizada tão triste que é a presença de atos, atitudes, palavras ...  que levem a violência.
Não podemos desanimar, nosso ambiente escolar deve ser prazeroso, positivo, que propicie o crescimento, o progresso de cada um, priorizando a paz, esta pratica depende de todos os envolvidos no contexto escolar.

Educação em Valores VIDEO AULA – 19

Educação em Valores  VIDEO AULA – 19
(Educação e Construção de Valores )

Podem a Ética e a Cidadania ser ensinadas?

            A resposta para essa questão é sim.
            Hoje nossa realidade educacional comparada à Grécia Clássica é muito diferente.
            Nossa Comunidade Escolar cresceu, há muitos em busca de aprendizagem/conhecimento, junto desse crescimento, há a necessidade de ensinar/praticar a Ética no âmbito educacional.
            Mas formar moralmente um cidadão, muitas vezes parece difícil, mas não é, muitos se perguntam quem seria o mestre nas qualidades de homens ou de cidadãos?
            Para formarmos cidadãos moralmente, não precisamos de especialistas, dependemos sim de práticas sociais, todo entorno social influência no desenvolvimento ético.
            Se queremos que nossa escola forme eticamente os alunos, todos precisam visar um único objetivo, ter uma postura única, desde a merendeira até os gestores, a “sintonia” é fundamental para que esta prática se efetive.
            Todos devem e podem formar/ensinar a ética.
            Isto não disvincula do conteúdo a ser ensinado.

Ensinar virtude não pode ser através de informação, mas sim das práticas pedagógicas...
           O Semeador é o pregador, o nome,
                                      O que semeia e o que prega, é a ação .” ( Padre Antonio Vieira)

Educação Integral VIDEO AULA – 18

 Educação Integral VIDEO AULA – 18
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )

Quando falamos em Educação Integral, imaginamos uma educação onde haja inclusão, a permanência e o desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes, por meio de atividades culturais, artísticas, esportivas e de saúde, integrando as famílias, a escola e a comunidade e possibilitando a construção de conhecimentos e o acesso à cidadania.
            Esta prática pode acontecer, depende apenas dos membros que compõem o contexto escolar.
            É importante ressaltar que todos os espaços da escola são de aprendizagem e para que ela seja efetivada, ela deve ser significativa para cada educando.
            O Planejamento/Práxis Pedagógica deve ser revista sempre, o pensar fragmentado deve acabar, o coletivo deve tornar-se prioridade.
            Quando o educador muda sua postura, sua prática pedagógica, tudo é transformado, o pensar, o fazer do educando também é modificado, eles se reorganizam, tornando-os ativos, protagonistas e os resultados são cada vez mais positivos.
Isto é pensar e agir por uma Educação Integral.

Pedagogia de Projetos VIDEO AULA - 17

Pedagogia de Projetos  VIDEO AULA - 17
(Temas Transversais e Estratégia de Projetos)

            A Prática com Projetos nos dias de hoje dentro da escola está cada vez mais presente, tornando-se importante e indispensável.
            Para que ela ocorra de forma efetiva, é fundamental a participação de alunos, afinal um “projeto bem elaborado” deve abrir a possibilidade do aluno se desenvolver, em todas as dimensões, que não se restringe apenas ao conteúdo escolar.
            Quando falamos em Projetos, temos que ter uma visão Interdisciplinar (onde as disciplinas não mudam seus objetos, mas há diálogo entre elas) e Transdisciplinar (Temas que perpassam as disciplinas), tendo essa visão na elaboração, execução e avaliação do Projeto, facilitará na aprendizagem.
            É importante ressaltarmos que a Interdisciplinaridade é utilizada na estratégia de Projetos, ela dá condições para o aluno problematizar e entender o mundo que vai além da sala de aula, do mundo no qual fazem parte e onde precisam entender e participar.
            Essa postura de ensino depende do professor.
            É no Projeto que o Educador traça os conteúdos que deverão ser trabalhados, e a medida que vai se desenvolvendo, o educador estabelece relações que muitas vezes não foram pensadas anteriormente, mas que vão surgindo no desenrolar do Projeto.
            Quando falamos em Projetos, temos que abolir a idéia de áreas fragmentadas, a integração de idéias, as contribuições diversas, é uma das características fundamentais de um Projeto bem elaborado, que vise à aprendizagem como uma conquista que vai além dos conteúdos curriculares, abordem muitas vezes Temas que concretizem a construção de valores dentro do âmbito escolar.