quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Fenômeno do Bullying VIDEO AULA 28

O Fenômeno do Bullying VIDEO AULA 28
(Educação e Construção de Valores ) 


Infelizmente o Bullying, termo inglês, que se refere a todas as atitudes agressivas, está presente em nosso cotidiano a muito tempo, hoje devido ao seu crescimento, o tema em questão tornou-se mais preocupante.
Ainda na década de 70, um sueco chamado Dan Olweus, já estudava esse fenômeno, iniciou o seu estudo com um questionário, que pudesse identificar o nível de Bullying que acontecia dentro das escolas.
Como já foi dito, esta prática vem crescendo, tornando-se um crime muitas vezes sem punição.
  Prática esta que faz parte da sociedade e acontece em vários lugares, mas a escola ainda é o alvo principal para tais condutas, pois é nela que reúnem-se jovens e crianças e inclusive adultos, por este motivo nela está fortemente presente atitudes de bullying.
Nós educadores, devemos intervir em tais atitudes, conscientizando nossos educandos sobre a prática, sensibilizando a comunidade escolar, desde o porteiro até os gestores, propiciando um ambiente de confiança, solidário e ético, dando apoio e proteção às vítimas, estabelecendo regras e limites, aplicando sanções sem tolerância em casos de bullying.
É importante e fundamental que todos que fazem parte do contexto escolar, falem a mesma língua, tenham um único objetivo, que é educar para paz.
Quando falamos em práticas que envolvem o bullying é importante não confundirmos essas práticas com brincadeiras de mal gosto, para serem consideradas bullying elas precisam ter algumas características, tais como:
As ações são repetidas e intencionais, tem uma duração longa, desmotivam  impossibilitando a defesa.
Além de constatarmos as práticas do bullying devemos também identificarmos as vítimas e os agressores.
     As vítimas apresentam características bastante visíveis, em geral tem pouca habilidade de socialização, tem dificuldades para reagir as agressões, suas características físicas, seus comportamentos, suas condições sócio – econômica ou sua orientação sexual, fogem do padrão, algumas vezes são hiperativos e impulsivos, muitas vítimas tornam-se agressores, algumas não pedem ajuda por medo de retaliações ou por não querer decepcionar os pais.
Já os agressores apresentam características como desrespeito as normas, geralmente tornam –se lideres”negativos”, muitas vezes cometem delitos, apresentam desempenho regular ou insuficiente, são pessoas agressivas e desafiadoras, apresentam dificuldades em lidar com figuras de autoridade e mentem constantemente para esconder seus atos de bullying.
É importante ressaltarmos que todas as características apresentadas, tanto para vítimas quanto para os agressores devem ser levadas em conta todo o contexto do indivíduo.
Além disso, temos também o expectador, são aqueles que assistem as ações de bullying, e se omitem sem fazer uma interferência, tornando-se passivos (medo se tornarem vítimas) ou ativos, (dando apoio moral aos agressores, alimentando a impunidade, estimulando e incentivando os agressores, contribuindo para o crescimento do bullying).
Hoje através de uma pesquisa realizada pela ABRAPIA em 2003, podemos constatar dados surpreendentes, tais como: 40% dos adolescentes já vivenciaram uma situação de bullying, muitas situações ocorrem dentro da sala de aula na presença de um adulto, 50% das vítimas por se sentirem ameaçadas ou com baixa auto-estima não denunciam, e as agressões / práticas ocorrem tanto entre meninos quanto em meninas.
Nós educadores devemos estar atentos a tais práticas, que podem ocorrer dentro da sala de aula ou o que chamamos de Cyberbullying/Bullying Virtual, quando são utilizados recursos da internet para cometer a prática agressiva, neste caso, torna-se mais ampla.
Esses atos trazem conseqüências negativas para qualquer ser humano, isto resulta em um isolamento, dificultando a participação em sala de aula, o rendimento tende a cair, além de desenvolver doenças emocionais e transtornos afetivos em casos mais graves pode levar a vítima a cometer o suicídio ou o homicídio.
Tivemos um triste exemplo neste ano de 2011, na cidade de Realengo, no Rio de Janeiro, onde um rapaz cometeu um crime horrendo, por se considerar vítima da prática de bullying ainda criança, foi um episódio que marcou todos e que nos fez refletir sobre essa prática tão comum nos âmbitos educacionais.

Estratégia de Projetos e Educação em Valores - VIDEO AULA – 26

Estratégia de Projetos e Educação em Valores  - VIDEO AULA – 26
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos ) 

Os Conteúdos Disciplinares abordados no cotidiano escolar para tornar-se significativo devem estar interligados ao cotidiano do educando, ele deve colocar em prática o que aprendem na escola.
Os projetos tão presentes na prática dos educadores devem ser Transversais, abordando temas pertinentes a comunidade na qual estão inseridos.
As atividades propostas devem ser interdisciplinares, desde a elaboração, a execução até a avaliação, fazendo uma reavaliação quando necessário.
O educando colocando-as em prática, consegue compreender o que lhe é ensinado e o mundo do qual fazem parte.
Quando o educador em sua prática faz a interdisciplinaridade, abordando temas transversais, ele constrói uma rede e esta rede colabora para a construção de valores na escola.
É esta a prática que devemos adotar em nosso cotidiano escolar, a fim de formarmos cidadãos autônomos e participativos, afinal a escola é disciplinar, mas a realidade não.   

Estratégia de Projetos e a Construção da Rede - VIDEO AULA – 25

Estratégia de Projetos e a Construção da Rede  - VIDEO AULA – 25
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )

            A cada dia cresce em nossas escolas as práticas em Projetos Educacionais.
Os Projetos além de abordarem conteúdos programáticos / currículo, devem trabalhar valores, desenvolvendo-se de maneira transversal, ou seja, temáticas que atravessam, que estão atreladas   a  melhoria da sociedade e da humanidade.
            Os Projetos quando planejados, precisam ser executados, um Projeto bem elaborado precisa ter metas, essas metas devem estar organizadas, afinal todo projeto tem etapas, que devem ser respeitadas, são elas:
             - Escolha de um Tema Transversal, esta escolha pode ser feita por um ou vários professores.
             - Aproximação do Tema, neste momento os envolvidos no Projeto levam informações, imagens ...  para compartilhar com o grupo.
            3ª Escolha da Temática mais específica a ser estudada, esta é uma fase em que há discussões, onde os alunos opinam, sugerem, os professores orientam o tema escolhido e definido.
 - Elaboração de Perguntas partindo do interesse dos educandos, neste momento há uma dinâmica de organização, onde os educandos expressam as questões que querem investigar/saber.
5ª -  Planejamento Docente das Estratégias e Metodologias, articulando as perguntas aos conteúdos disciplinares, nesta fase, os docentes definem os conteúdos que vão trabalhar, ressaltando a importância da metodologia e da estratégia de oferecer este conteúdo aos educandos.
E a 6ª e última etapa é a Busca Coletiva de respostas as perguntas do Projeto.
O Projeto quando planejado deve levar em conta a interdisciplinaridade e a transversalidade entre os temas a serem abordados.
A aprendizagem deve tornar-se significativa para o educando, e o principal é a ação, a participação de todos os envolvidos no âmbito educacional, pois só assim alcançarão os objetivos traçados.     

Diversidade, Pluralidade Cultural na Escola – VIDEO AULA 24

Diversidade, Pluralidade Cultural na Escola – VIDEO AULA 24
( Educação e Construção de Valores )

            Hoje nossas escolas atendem a diferentes setores sociais, por este motivo devemos trabalhar a diversidade, a pluralidade e o multiculturalismo, apesar de serem diferentes termos, todos trabalham com a mesma questão.
            A escola é uma instituição cultural privilegiada, nela nós podemos inalterar ou não os comportamentos dos indivíduos que fazem parte do contexto sobre a temática em questão.
            O termo Pluralidade começou a ser questionado e trabalhado em 1988 com a Constituição, de lá para cá muitas mudanças ocorreram, a preocupação e a necessidade de se trabalhar este tema torna-se importante e indispensável em instituições que acolhem uma sociedade complexa e heterogênea.
            Esta diversidade no âmbito escolar resulta na necessidade de práticas em que nossos educandos possam reconhecê-la como parte do processo no qual estão inseridos.
            Estas práticas são direcionadas por fundamentos teóricos, dentre eles podemos destacar o Programa Ética e Cidadania promovido em 2007 em que foram apresentados textos de autores consagrados e atividades que deveriam ser contempladas no âmbito educacional.
            Há também um novo marco proposto em 2010, denominado de Estatuto da Igualdade Racial, nele a discriminação racial para a ser defendida, como distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em etnia.
            A desigualdade racial ficou definida como as situações de diferenciação de acesso e gozo de bens e serviços e oportunidades nas esferas públicas e privadas.
            E a população negra é formada por todas as pessoas que se classificam como tais ou como pardos, pretos ou outro termo parecido.
            Estas definições devem tornar –se claras para todos os envolvidos no contexto escolar.
            Nós educadores devemos propiciar práticas que favoreçam um melhor entendimento para o tema em questão.
            Nosso cotidiano escolar deve evidenciar práticas que envolvam esse tema, através de trabalhos onde haja questões raciais mais polêmicas , tais como Cotas Universitárias, devemos desenvolver oficinas, para que possamos exercitar, trocar experiências, para que juntos possamos educar na diferença, tornando nossas escolas mais justas.  

Assembléias Escolares e Democracia Escolar – VIDEO AULA 23

Assembléias Escolares e Democracia Escolar – VIDEO AULA 23
( Educação e Construção de Valores )

            Hoje nosso contexto escolar é bastante complexo, os educadores propõem práticas que auxiliam o educando a tornar-se um ser que opina, participa, critica, propõe novos trabalhos ... enfim busca sua autonomia.
            Dentre as práticas, podemos destacar as Assembléias, elas são espaços de diálogo, que objetivam a Construção de Valores Democráticos, priorizando a participação.
            Elas servem para regular as relações entre os alunos, quando praticadas, os envolvidos colocam diante de todos suas críticas, felicitações e sugestões, desenvolvendo a capacidade de argumentação, verbalização e oralidade, formando cidadãos mais críticos, elas ocorrem na tentativa de resolver problemas.
Há três formas de praticar as Assembléias, a primeira ocorre dentro da classe, as carteiras são posicionadas em círculo, as metodologias oferecidas devem ser flexíveis, estar em função das necessidades que acontecem as assembléias e as críticas ocorrem devidos as práticas e não as pessoas.
            A segunda forma de praticar a Assembléia, são as chamadas Assembléias de Curso ou de Escola, nelas participam os membros das turmas, dos professores, dos funcionários, a equipe gestora, seu principal objetivo é o Trabalho com a Democratização, todos os envolvidos aprendem a dizer sobre os conflitos e sobre as possíveis soluções para os conflitos.
            Nela há participação e cooperação.
            A terceira e última prática de Assembléia, são as Assembléias discentes, onde os professores se reúnem para discutir temáticas do Convívio, das Relações Interpessoais e sobre diversos assuntos acadêmicos que haja necessidade.
            Esta prática de Assembléias deve fazer parte do nosso cotidiano, a participação deve ser vista como um valor a ser construído dentro da escola.
            Nós educadores devemos propiciar momentos para que nossos educandos possam refletir sobre a sua práxis, no âmbito educacional.
            Se desejamos uma escola Democrática e Participativa, devemos propiciar momentos em que haja o diálogo, a crítica, a opinião e a participação, pois são características fundamentais para que alcancemos nossos objetivos.

Práticas de Projetos e Transversalidade em sala de aula: questões de gênero no cotidiano escolar - VIDEO AULA 22

Práticas de Projetos e Transversalidade em sala de aula: questões de gênero no cotidiano escolar  - VIDEO AULA 22
( Temas Transversais e Estratégia de Projetos )

            Nós educadores trabalhamos com uma perspectiva sócio – interacionista, onde propiciamos situações/ensinamentos que possam transformar nosso educando em um sujeito crítico, participativo, consciente, ativo, protagonista ... enfim, um sujeito que torne-se ativo no  centro do processo educativo.
            Dentre os conteúdos trabalhados no cotidiano escolar, temos os Temas Transversais, que nos permite trabalhar ainda mais o sujeito, são eles, a Ética, a Pluralidade Cultural, o Meio Ambiente, a Saúde, a Orientação Sexual e os Temas Locais, é importante ressaltar que nosso trabalho diante desses temas, é explorar, divulgar aquele que mais emerge na comunidade que estamos inseridos.
            Na Pedagogia de Projetos que praticamos, o tema transversal trabalhado, deve ser escolhido coletivamente, ou seja, todos devem defini lo de acordo com a prioridade   da escola, mas cada docente adere a medida que vai se sentindo seguro, vai se comprometendo aos poucos.
            E o Tema abordado deve levar em conta a faixa – etária com que eu estou trabalhando, a demanda da minha escola.
            Temos que perceber que aprendemos com os outros a forma como desempenho o meu papel, ou seja, cada um contribui de uma forma, para o desempenho do sujeito na sociedade em que está inserido.
            O nosso trabalho precisa ser analisado, reelaborado sempre, muitas vezes temos que quebrar paradigmas relacionados as questões de gêneros, afinal há uma cultura internalizada em nós, que devemos abolir.
O nosso trabalho pedagógico deve ir além, influenciando os pais, a comunidade que estão diretamente ligados aos valores de nossos alunos, dentro da sala de aula.
            Dessa forma teremos uma escola democrática e participativa, possibilitando a construção de gêneros autônomos no processo educacional.

Sentimentos e Afetos como Tema Transversal – VIDEO AULA 21

Sentimentos e Afetos como Tema Transversal – VIDEO AULA 21
(Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )

            Na escola trabalhamos disciplinas, dentro delas conteúdos, dentro deles temas, muitas vezes os temas trabalhados não são bem explorados, talvez por tempo, por falta de preparo ... enfim, alguns educadores ainda hoje deixam de lado o trabalho com valores no cotidiano escolar, priorizando apenas os conteúdos curriculares.
            A relação professor – aluno, é uma relação que envolve sentimento e afeto, conceitos estes que devem ser incorporados como objeto de Ensino/Aprendizagem, de conhecimento no cotidiano de nossas escolas.
            A criança quando chega à escola traz consigo diversas e variadas experiências/situações vividas, tudo o que é trazido deve ser valorizado.
            O nosso Trabalho Pedagógico deve ter como ponto de partida as situações do cotidiano de cada educando, que traz e defende os seus valores, cada um tem o seu, como já foi dito são variados.
            Segundo Piaget, valores são as trocas afetivas que o sujeito realiza com o meio exterior, é a projeção afetiva que eu faço em relação ao outro.
            Os valores/sentimentos devem fazer parte do cotidiano escolar, do currículo.
            O educador deve criar/propiciar momentos para que o aluno perceba que  valores são importantes e que fazem parte do contexto, vistos como temas transversais.
            Segundo Valéria Araújo, Valores, Auto – Estima e  Auto- Conhecimento, estão intimamente ligados, quando bem trabalhados, o sujeito alcança a Autonomia, sabendo identificar os seus sentimentos e defender os seus valores.
            Esta pratica precisa ser internalizada em nós educadores, para que possamos desenvolver com êxito os sentimentos trabalhados.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Violência e Educação VIDEO AULA - 20

Violência e Educação VIDEO AULA - 20
( Educação e Construção de Valores )

            Infelizmente hoje a violência está presente em vários lugares, dentre eles o âmbito escolar.
A escola propicia que se as pessoas se encontrem, muitas vezes nessa socialização surgem conflitos, que resulta em ações violentas.
Há vários tipos de violência, ela pode surgir na escola ou entorno dela, entram nela, pois afinal a escola não é alheia ao território onde ela está inserida.
Mesmo não sendo alheia, há casos de escolas que estão inseridas em territórios violentos, mas que conseguiram construir relações com esse entorno, sendo vista por todos como um lugar importante, que precisa ser protegido, tornando-se um ambiente onde não haja violência.
Mesmo sabendo que a violência é difícil de se falar, questionar ou tentar resolver, ela não é impossível, a integração escola – comunidade precisa e deve acontecer, para que essa realidade mude.
O primeiro passo é saber diagnosticar o tipo de violência que estamos lidando.
Pois afinal há múltiplas formas de violência na escola, o nosso olhar precisa identificar onde?, quando?, com quem ?, contra quem? ... , esta violência está acontecendo. Possibilitando assim alguma forma de atuação.
Se há alguma queixa de violência na escola, nessa queixa há diversas situações, que vão desde o vandalismo, desrespeito, agressões, brigas, ameaças, roubos ... , o educador precisa diagnosticar essa queixa e ter um olhar atento aos comportamentos de cada educando, afinal o comportamento deles reflete a situação que vivem em casa.
Tornando indispensável a necessidade do diálogo, estabelecendo conexões com o Conselho Tutelar, Membros da Família, Setor de Saúde ... é possível sim atuar em alguma medida e aos poucos minimizar  e transformar essa realizada tão triste que é a presença de atos, atitudes, palavras ...  que levem a violência.
Não podemos desanimar, nosso ambiente escolar deve ser prazeroso, positivo, que propicie o crescimento, o progresso de cada um, priorizando a paz, esta pratica depende de todos os envolvidos no contexto escolar.

Educação em Valores VIDEO AULA – 19

Educação em Valores  VIDEO AULA – 19
(Educação e Construção de Valores )

Podem a Ética e a Cidadania ser ensinadas?

            A resposta para essa questão é sim.
            Hoje nossa realidade educacional comparada à Grécia Clássica é muito diferente.
            Nossa Comunidade Escolar cresceu, há muitos em busca de aprendizagem/conhecimento, junto desse crescimento, há a necessidade de ensinar/praticar a Ética no âmbito educacional.
            Mas formar moralmente um cidadão, muitas vezes parece difícil, mas não é, muitos se perguntam quem seria o mestre nas qualidades de homens ou de cidadãos?
            Para formarmos cidadãos moralmente, não precisamos de especialistas, dependemos sim de práticas sociais, todo entorno social influência no desenvolvimento ético.
            Se queremos que nossa escola forme eticamente os alunos, todos precisam visar um único objetivo, ter uma postura única, desde a merendeira até os gestores, a “sintonia” é fundamental para que esta prática se efetive.
            Todos devem e podem formar/ensinar a ética.
            Isto não disvincula do conteúdo a ser ensinado.

Ensinar virtude não pode ser através de informação, mas sim das práticas pedagógicas...
           O Semeador é o pregador, o nome,
                                      O que semeia e o que prega, é a ação .” ( Padre Antonio Vieira)

Educação Integral VIDEO AULA – 18

 Educação Integral VIDEO AULA – 18
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )

Quando falamos em Educação Integral, imaginamos uma educação onde haja inclusão, a permanência e o desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes, por meio de atividades culturais, artísticas, esportivas e de saúde, integrando as famílias, a escola e a comunidade e possibilitando a construção de conhecimentos e o acesso à cidadania.
            Esta prática pode acontecer, depende apenas dos membros que compõem o contexto escolar.
            É importante ressaltar que todos os espaços da escola são de aprendizagem e para que ela seja efetivada, ela deve ser significativa para cada educando.
            O Planejamento/Práxis Pedagógica deve ser revista sempre, o pensar fragmentado deve acabar, o coletivo deve tornar-se prioridade.
            Quando o educador muda sua postura, sua prática pedagógica, tudo é transformado, o pensar, o fazer do educando também é modificado, eles se reorganizam, tornando-os ativos, protagonistas e os resultados são cada vez mais positivos.
Isto é pensar e agir por uma Educação Integral.

Pedagogia de Projetos VIDEO AULA - 17

Pedagogia de Projetos  VIDEO AULA - 17
(Temas Transversais e Estratégia de Projetos)

            A Prática com Projetos nos dias de hoje dentro da escola está cada vez mais presente, tornando-se importante e indispensável.
            Para que ela ocorra de forma efetiva, é fundamental a participação de alunos, afinal um “projeto bem elaborado” deve abrir a possibilidade do aluno se desenvolver, em todas as dimensões, que não se restringe apenas ao conteúdo escolar.
            Quando falamos em Projetos, temos que ter uma visão Interdisciplinar (onde as disciplinas não mudam seus objetos, mas há diálogo entre elas) e Transdisciplinar (Temas que perpassam as disciplinas), tendo essa visão na elaboração, execução e avaliação do Projeto, facilitará na aprendizagem.
            É importante ressaltarmos que a Interdisciplinaridade é utilizada na estratégia de Projetos, ela dá condições para o aluno problematizar e entender o mundo que vai além da sala de aula, do mundo no qual fazem parte e onde precisam entender e participar.
            Essa postura de ensino depende do professor.
            É no Projeto que o Educador traça os conteúdos que deverão ser trabalhados, e a medida que vai se desenvolvendo, o educador estabelece relações que muitas vezes não foram pensadas anteriormente, mas que vão surgindo no desenrolar do Projeto.
            Quando falamos em Projetos, temos que abolir a idéia de áreas fragmentadas, a integração de idéias, as contribuições diversas, é uma das características fundamentais de um Projeto bem elaborado, que vise à aprendizagem como uma conquista que vai além dos conteúdos curriculares, abordem muitas vezes Temas que concretizem a construção de valores dentro do âmbito escolar.

Dimensão Afetiva na Construção de Valores VIDEO AULA – 16

Dimensão Afetiva na Construção de Valores  VIDEO AULA – 16
(Educação e Construção de Valores )

“A Afetividade tem um papel fundamental na Construção de Valores”.


            Há uma Concepção segundo Piaget, que visa a Afetividade como fonte de energia para a Cognição, além de ser um dos aspectos organizativos do psiquismo humano.
            Piaget integra a Inteligência com a Afetividade, embora ele fizesse essa relação, sempre dava enfoque maior para a Cognição.
            Nós temos que perceber que ambas, tanto a Afetividade quanto a Cognição são importante no processo psíquico humano.
            Ambas possuem motivação e estrutura.
            A Afetividade além de ser motivacional, ela organiza o psiquismo humano.
            Não podemos dissociar a afetividade com a Cognição.
            É importante trabalharmos no cotidiano escolar os sentimentos, pois só assim com entendimento conseguiremos alcançar nossos objetivos, que é uma educação moral efetiva, nossos alunos quando trazem os sentimentos e os exploram, é necessário que eles reflitam sobre esses sentimentos.
            Todos os sentimentos sejam eles vistos como positivos ou negativos, que se diferenciam (aspectos) ou se relacionam (aspectos), devem ser trabalhados, entendidos, refletidos, afinal esta prática resultará na escola que queremos, onde possamos construir valores dentro do âmbito educacional.

Dimensões Constitutivas do Sujeito Psicológico VIDEO AULA – 15

 Dimensões Constitutivas do Sujeito Psicológico VIDEO AULA – 15
(Educação e Construção de Valores)

            Nós enquanto educadores, devemos nos conhecer, e conhecer o (s) sujeito (s) com os quais eu interajo diariamente, através das dimensões constitutivas do ser humano.
            O Sujeito Psicológico é constituído por quatro aspectos, são eles, o biológico, o afetivo, o cognitivo e o sócio-cultural, cada aspecto deve ser considerado e valorizado no desenvolvimento do ser humano.
            Há pessoas que por falta de informação ou conhecimento atribuem conceitos a determinados sujeitos, avaliando-o apenas por um único aspecto, considerando-o como um todo.
            Por exemplo, um médico, ele estuda o biológico  e defende que o sujeito apresenta determinado comportamento por causa do seu estado biológico.
            Já os professores atribuem o comportamento de certo indivíduo relacionado ao cognitivo.
            O que todos precisam entender é que os quatro aspectos estão interagindo simultaneamente, ao mesmo tempo, e este conjunto de aspectos (biológico, afetivo, cognitivo e sócio-culura), está ligado à construção de valores.
            Nossos alunos precisam ser vistos, pelo que são, ou seja, sujeitos complexos, a partir do momento que temos essa visão de totalidade, a leitura que fazemos deles modifica.
            O modo como interagimos com esse sujeito modificará, a metodologia utilizada será repensada, e isto resultará na valorização da construção de valores no âmbito escolar que será efetiva.   

Projetos VIDEO AULA – 14

 Projetos VIDEO AULA – 14
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )

            Hoje em dia os Projetos fazem parte do contexto escolar, toda escola, apresenta um tema, e é desenvolvido ações, idéias que objetivam explorar este tema de forma positiva, isto é exemplo de um Projeto Coletivo, onde todos possam trabalhar transdisciplinarmente, há também Projetos desenvolvidos por apenas uma classe, um Professor, enfim há diversas maneiras de se desenvolver um Projeto.
            Projeto é uma palavra latina, que significa andar para frente, lançar, se projetar, é um fazer com a palavra.
            Todo o ser humano desde o nascimento, projeta (planeja/age/avalia...), é uma característica do ser humano vivo, está sempre iludido com algo, isto o alimenta para alcançar suas metas.
            Quando falamos em Projetos, não podemos esquecer, que se lançar implica correr riscos, o que não atribui ao fracasso, mas sim a ter coragem, abertura para criar.
            Qualquer Projeto que se faça, o ser humano que o planeja, precisa executá-lo, ou seja, eu não posso planejar algo para apenas o outro fazer, eu planejei, eu preciso executá-lo.
            É claro que como foi dito, há projetos coletivos, que exigem a participação de muitos e projetos pessoais, onde apenas uma única pessoa realiza a ação planejada.
            Os Projetos no cotidiano escolar, precisam estar relacionados a Valores.
            Quando planejo, preciso ter metas e me lançar para buscá-las, preciso me organizar identificando as metas, que metas eu tenho, quais valem a pena, quais não valem, afinal há metas que valem mais e outras menos.
            Nos projetos, é importante ressaltar o que deve ser cultivado e o que deve-se   combater, o que deve ser conservado e o que deve ser transformado.
            Enfim Planejar é uma ação consciente, onde mesmo correndo riscos, é necessário agir, e estar constantemente revendo a práxis.

Conhecimento em Rede VIDEO AULA – 13

Conhecimento em Rede VIDEO AULA – 13
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )



            Desde o momento que começamos a nos desenvolver falar, andar ... começamos a aprender a relacionar as coisas.
            Quando chegamos à escola, apresentamos uma rede de noções, o papel da escola não é apenas acrescentar relações, significados a nós, a esta rede de noções, mas também deixar de lado, certas noções que precisam adequar, que com o passar do tempo, começamos a entender que não são corretas.
            Todo ser humano traz consigo uma bagagem, como já foi dito, chegamos a escola com uma rede, tudo o que pensamos, sabemos, aprendemos, está multi relacionado, encadeado.
            Nosso trabalho enquanto educadores, com as disciplinas, a organização, é como se fosse um grande encadeamento.
            Cada pessoa tem um centro de interesse dentro da rede, temos a liberdade de encadear e a metamorfose é uma característica importante dessa rede, desse encadeamento.
            Em toda a rede há significados, conceitos, e estes se transformam constantemente.
            A permanente necessidade de atualização do que se conhece, a diversidade de relações que compõem cada um dos conceitos, cada uma das noções, e essas relações vão além das disciplinas.
            Isto é pensar  transdisciplinarmente e este pensamento, essas atitudes, devem ser trabalhadas por todos nós diariamente.

Perspectivas Atuais da Educação em Valores VIDEO AULA – 12

Perspectivas Atuais da Educação em Valores  VIDEO AULA – 12
(Educação e Construção de Valores )

            O Processo de Construção em Valores pode ser exercido em nosso cotidiano escolar.
            Para que isto ocorra de forma efetiva, é necessário, a articulação entre a Escola e a Comunidade. A escola deve ser levada para fora dos muros, em torno da escola há problemas que precisam ser conhecidos por todos. 
            O Currículo trabalhado na escola, precisa caminhar junto com a cidadania, o cotidiano dos educandos é levado para dentro da escola.
            Quando levamos a realidade para dentro da escola, o resultado é positivo a todos, o Protagonismo do aluno acontece, dando papel ativo a cada um deles.
            Quando falamos ou idealizamos um  Protagonismo Juvenil todos os membros do âmbito escolar, precisam “falar a mesma língua”, tanto em seu Projeto Político Pedagógico, quanto em seu Planejamento Institucional, sua Didática, Metodologia ... tudo precisa favorecer está pratica, esta participação do educando.
            A Escola precisa promover em seus projetos acesso aos bens culturais exigidos pela sociedade contemporânea e garantir uma formação política aos educandos de modo a lhes permitir participar da vida social de forma crítica, dinâmica e autônoma.
            Devemos colocar nossos educandos no centro do processo educativo, ele precisa tornar-se sujeito ativo desse processo.

Perspectivas Atuais das Pesquisas em Psicologia Moral VIDEO AULA 11

Perspectivas Atuais das Pesquisas em Psicologia Moral  VIDEO AULA 11
( Educação e Construção de Valores )


            A moralidade faz parte da identidade de todo ser humano, os valores estão presentes na construção da identidade.
            A Moralidade e os Valores estão relacionados a afetividade.
            Os valores estão interligados diretamente as trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior, surgem das projeções de sentimentos positivos sobre objetos e/ou pessoas e/ou relações, e/ou sobre si mesmo, já os contra valores surgem sobre as projeções negativas.
O sujeito classifica seus valores como centrais (mais importantes) e/ou periféricos (menos importantes), esta classificação pode modificar dependendo da situação/ contexto vivenciado pelo indivíduo. São nos conflitos que o sujeito determina os valores centrais e os secundários.
A Escola pode e deve educar em valores.
A moral reflexiva e a metodologia ativa da aprendizagem, resulta em um papel ativo do sujeito na construção de valores.
            Em nosso âmbito escolar devemos trabalhar com diversos valores, não apenas com regras que devem ser cumpridas pelos alunos, afinal os valores podem ou não ser morais, a moralidade não se guia pelo princípio de justiça.
Devemos oferecer variadas situações, dentre elas as conflitantes, para que possamos construir e elaborar os valores como centrais e periféricos.
E por fim dentro das diversas modalidades didáticas, incluir a explicitação dos sentimentos e dos valores para a compreensão da regulação exercida por cada educando.
Talvez pareça complicado, mas este é o caminho de uma educação moral e efetiva na escola.        

Interdisciplinaridade e Transversalidade na Educação VIDEO AULA – 10

 Interdisciplinaridade e Transversalidade na Educação  VIDEO AULA – 10
(Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )


            A gente vem pra escola para aprender a ler o mundo,
                                      Começa lendo um texto, mas ler, compreender o mundo ...

É exatamente isto que acontece com toda ser humano, o objetivo é que quando entre na escola, aprenda a ler, escrever, calcular ... , todo e qualquer conteúdo para ter sentido, ele precisa ser colocado em prática, tudo o que aprendemos deve ser levado para nosso cotidiano, nossa vida.
            A escola é disciplinar, a realidade não.
            Na escola temos que fazer a ponte do disciplinar com o transdisciplinar.
            Afinal estudar disciplinarmente compete aos especialistas, estudar matemática por exemplo como fim é coisa de quem quer ser matemático, mas para um cidadão, o conteúdo em questão, precisa ser aprendido e visto como meio.
                É necessário que os conteúdos desenvolvidos no âmbito escolar estejam interligados, haja um diálogo entre eles, o que os tornará mais fácil de serem entendidos, facilitando a aprendizagem.
            Segundo Edgar Morin:”Falando em nosso sistema de educação, um paradigma que chamaremos de simplificação que domina o ensino e para conhecer nós separamos, e reduzimos o que é complexo em simples.
            Tal visão mutila, inevitavelmente o conhecimento.
            O problema então é conseguirmos obedecer a um paradigma que nos permita diferenciar e ao mesmo tempo, relacionar.
            É justamente o paradigma que domina o conhecimento na nossa civilização e na nossa sociedade, é um paradigma que impede o conhecimento complexo, o conhecimento da era planetária.
            Edgar Morin está se referindo ao método de Descartes”.
Se sabemos o quanto  é importante trabalharmos de maneira interdisciplinar e transdisciplinar, onde todos tem um único objetivo, as disciplinas fiquem interligadas, o diálogo entre elas ocorra e transpasse o currículo muitas vezes “engessando” nosso trabalho, por que muitos insistem em desenvolver conteúdos fragmentados, reduzindo o que é complexo em simples?
É necessário repensar o método, reformar o pensamento, rever nossa práxis, enfrentar os desafios que são globais e multidimensionais e oferecer o melhor, tornando a aprendizagem significativa a cada um.

Ciência e Educação VIDEO AULA – 9

Ciência e Educação  VIDEO AULA – 9
( Temas Transversas e a Estratégia de Projetos )

Constantemente queremos que nossos alunos desenvolvam habilidades e competências, mas para que isso ocorra plenamente ele precisa experimentar, pensar, escrever e discutir. E as ciências é o conjunto desses conteúdos.
              A ciência pode e deve ser percebida como algo instrumental e não apenas que foi feita para cientista, a ciência faz parte do nosso cotidiano, e pode ser vista como uma linguagem que deve ser praticada.
            Não é fácil, mas é mais simples, a criança aprender participando do que apenas ouvindo o discurso do professor.
            Quando nossos educandos tornarem a ciência uma linguagem, tudo tornará mais significativo, a leitura de um rótulo, a exibição de um noticiário, a visão de um mundo tecnológico ... tudo isto se aprende na escola, através de diálogo, observação, prática, participação de projetos ...
            A ciências precisa ser trazida para nossa vida e isto depende de nós educadores.

A Construção dos Valores VIDEO AULA - 8

A Construção dos Valores VIDEO AULA -  8
(Educação e Construção de Valores)

Segundo Piaget : “ Os valores referem-se a trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior.
Surgindo a projeção de sentimentos positivos sobre objetos e/ou pessoas, e/ou relações e/ou sobre si mesmo”.

 É possível sim educar em valores, mas cada educador deve ter clareza de como se dá esse processo.
             Sabemos que  os valores estão voltados a tudo aquilo que eu gosto, há uma dimensão afetiva, o que “eu” projeto diante do “outro”, tudo depende da projeção feita.
            Dependendo dos valores com os quais o sujeito constrói sua identidade, ele posiciona seus valores em Centrais ( importantes/ fundamentais) e Periféricos ( não tão importantes).
            Esse posicionamento dos valores é “flexível”, ou seja, depende da situação que o ser humano esteja passando.
            A escola e a família precisa intencionalizar os valores a serem trabalhados.
            As aulas precisam ser motivadoras, cada educador precisa saber quais valores serão trabalhados e como trabalhar cada um deles, os educandos precisam achar sentido no que é proposto, para que possam projetar sentimentos positivos, e como já foi dito, esta afetividade sentida por cada um é que vai determinar quais valores serão centrais e quais serão periféricos.
            O papel da escola é muito importante para essa construção, a relação existente no âmbito escolar é grande responsabilidade na vida dos cidadãos, para o desenvolvimento de seus valores.

Educação e Ética – VIDEO AULA 7

 Educação e Ética – VIDEO AULA 7
(Educação e Construção de Valores )

Ética – Comportamento escolhido; adesão voluntária a um conjunto de regras de ação.

Moral – Formas de agir socialmente recomendadas: externas à opção individual.

A Escola é um espaço que se trabalha a Ética.
            A relação dos membros da Comunidade Escolar, sendo eles professores, alunos, gestores, funcionários ... esta interação é necessário que haja ética.
            Podemos identificar a família como a primeira sociabilidade do ser humano, em seguida a escola, como transição para a vida social e por fim a sociedade, onde todos exercem sua cidadania.
            A Ética se faz por exemplos, princípios e ações, nós educadores temos que trabalhar com valores no nosso cotidiano escolar, de forma intencional, onde todos percebam que ética supõe modos de agir em relação ao outro, e onde a escola tenha como objetivo construir uma vida do bem e uma vida digna, onde a educação seja vista como preparo para a Democracia.
Muitas vezes trabalhar ética não é fácil, pois a heterogeneidade faz parte do contexto, todos nós temos que ter e respeitar as diferenças, temos que primar pela igualdade, fraternidade, diversidade, diferença e humanidade, trabalhando dessa forma,  com seriedade e coletividade, todos podem construir juntos a ética dentro e fora da escola.

Temas Transversais em Educação – VIDEO AULA - 6

Temas Transversais em Educação – VIDEO AULA - 6
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )

            Nós educadores temos um currículo a cumprir, e um “guia” a seguir que são os Parâmetros Curriculares Nacionais, nele há vários temas a serem abordados.
            Dentre eles, é importante ressaltarmos a Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Pluralidade Cultural, que estão organizados nos Temas Transversais, essas temáticas devem ser trabalhadas no cotidiano escolar, mas cabe  a cada cultura/comunidade eleger o tema mais importante, ou seja, aquele que a comunidade mais precise.
            Há três Concepções de Transversalidade.
            Na primeira, a escola é vista como apenas uma cumpridora de normas, ela é organizada ao redor das disciplinas tradicionais, seu único objetivo é promover o ensino das disciplinas, o ensino é fragmentado, nessa Concepção a Transversalidade ocorre através de atividades pontuais.
Quando se trabalha determinados temas que “fogem” do currículo, é contratado profissionais para trabalhar, pois os educadores só desenvolvem o seu trabalho baseado no currículo.
            Este método continua dando espaço a fragmentação, não havendo diálogo entre as disciplinas.
            Na segunda Concepção de Transversalidade, os conteúdos, disciplinas, deixam de ser vistos/trabalhados como finalidade da educação e passam a ser concebidos como meio para se trabalhar os temas transversais.
            Os membros da Comunidade Escolar fazem uma mudança paradigmática, onde as temáticas que objetivam a educação em valores tornam – se o eixo vertebrador do sistema educativo, havendo uma articulação entre as temáticas.
            E por fim a terceira Concepção de Transversalidade nos mostra que nós enquanto educadores devemos sim, criar estratégias que vão além da compartimentalização disciplinar.
            A aprendizagem precisa tornar significativa para cada educando, não podemos nos limitar, achando que a escola se encerra no portão, a comunidade precisa e deve participar, os problemas da comunidade precisam ser visto e tratados como nossos problemas, todos precisam ter um único objetivo, um única meta a alcançar.    

Temas Transversais e a Estratégia de Projetos – VIDEO AULA – 5

 Temas Transversais e a Estratégia de Projetos – VIDEO AULA – 5
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )

A Escola é um espaço de formação ético e moral, onde a construção de cidadãos seja efetiva.
Muitas vezes a escola por acreditar que apenas a família deve trabalhar determinados temas /valores, trabalha - os de forma subliminar.
A família por sua vez, por muitos fatores, transfere esse papel a instituição que foi criada pela sociedade para instruir e formar as futuras gerações “Escola”.
Há Temáticas que precisam ser trabalhadas, muitas delas são colocadas no Projeto Político Pedagógico, mas infelizmente há professores que não estão “preparados” para trabalhar, pois desenvolvem apenas o que compete a sua formação, de maneira fragmentada.
Mesmo muitos reconhecendo a importância de se trabalhar conteúdos voltados para o cotidiano do aluno ( Violência, Sexualidade, Inclusão ...), ficamos preso a um modelo disciplinar de especialização do nosso conhecimento. 
A idéia de transversalidade nos ajuda a romper com essa visão e superar a disciplinarização, trabalhando com temáticas que vão além dos demais conteúdos , que ultrapasse o currículo da escola, que possam atrelar a melhoria da sociedade e da humanidade.

A Escola e a Construção de Valores – VIDEO AULA – 4

 A Escola e a Construção de Valores – VIDEO AULA – 4
( Educação e Construção de Valores )

            A Escola é um espaço que deve – se trabalhar / atuar na construção de valores.
            Há três dimensões que quando bem desenvolvidas favorecem a construção desses valores no âmbito escolar.
            A primeira dimensão são os Conteúdos Disciplinares, muitas vezes na teoria, ou até mesmo no Projeto Político Pedagógico é proposto que se trabalhe temas tão importantes como Direitos Humanos, Ética, Inclusão Social e Convivência Democrática, mas infelizmente na prática nada acontece.
            É fundamental que tais temas sejam realmente valorizados e trabalhados no currículo da escola de forma transversal e interdisciplinar.
            A segunda dimensão é a Metodologia de ensino, não adianta a escola apresentar conteúdos que valorizem e trabalhem valores, se o professor não modifica suas aulas , de forma unilateral.
    O diálogo é essencial, ele precisa ser introduzido no cotidiano escolar, a construção deve ser coletiva/cooperativa.
            A metodologia deve ser ativa que foque trabalho com valores, isto resultará num papel ativo do estudante, onde o mesmo torna protagonista.
              O trabalho com valores deve ser intencional, a escola deve querer e colocar no seu Projeto Político Pedagógico que os valores sejam trabalhados e tomar com referência a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A terceira dimensão são as Relações Interpessoais, a relação professor –aluno precisa ser positiva e há três sentimentos que são essenciais para essa relação, são eles, o respeito, a autoridade e a admiração, esses sentimentos devem ser construídos no cotidiano da escola, e os envolvidos nesse contexto devem conhecer os sentimentos, para que possam trabalhar eticamente.   
A escola precisa de pessoas que tenha ética, para que possa trabalhar com valores, o processo de gestão escolar precisa ser revisto, transformando-a em um espaço democrático, afinal todos os envolvidos são sujeitos heterônimos.

O Juízo Moral da Criança – VIDEO AULA - 3

 O Juízo Moral da Criança – VIDEO AULA  - 3
( Educação e Construção de Valores )

Segundo Piaget ( 1932 ) : “Toda moral consiste num sistema de regras, e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras”.

            Vivemos em uma sociedade onde devemos cumprir regras/leis/normas, para que possamos ser considerados pessoas morais.
            Piaget nos mostra um processo em que o ser humano passa desde o seu nascimento para tornar um cidadão autônomo.
            Há três fases nesse processo.
            A primeira fase é denominada Anomia, esta fase é caracterizada pela ausência de regras/normas, quando o ser humano nasce, ele desconhece regras/normas, seus primeiros contatos é com a família, a criança inicia o conhecimento de normas e aprende que precisa obedecê-las.
            Com o passar do tempo, essa criança percebe que há inúmeras regras, e não apenas aquelas ensinadas no convívio familiar, esta percepção faz com que o ser humano que se encontrava na fase Anomia passe para a segunda fase, denominada  heteronomia, neste momento o ser humano reconhece que há regras e elas são de fontes variadas, e muitas dessas regras estão internalizadas nele, onde o mesmo consegue identificar o que é certo, o que é errado, o que ele pode ou não fazer, construindo sua autonomia, este processo desenvolvimento da criança se dá no contato com outras pessoas.
            Na fase da Heteronômia a criança, sofre coação, resultando em um respeito unilateral, ou seja, apenas a criança respeita, o mais velho (sociedade- adulto), “sempre tem razão”.
            Com o tempo ele começa a construir sua Autonomia, que é a terceira fase, onde a cooperação, resulta em um respeito mútuo.
            Vivemos em uma sociedade/cultura, em que é necessário respeitar regras, um sujeito autônomo é aquele que reconhece as regras, pois sabe que elas existem, pois as mesmas estão internalizadas nele, ele não é egocêntrico, pois pensa no coletivo, este sim é um sujeito moral, a relação de coação e cooperação reduzirá o egocentrismo e ele tornará um cidadão autônomo. 

Os Caminhos da Interdisciplinaridade – VIDEO AULA - 2

Os Caminhos da Interdisciplinaridade – VIDEO AULA - 2
( Temas Transversais  e a Estratégia de Projetos)  

  • Bases do Pensamento Simplificador – Edgar Morin
1ª Disjunção – Separação entre os diversos tipos de conhecimento. Criação das Disciplinas. 

2ª Redução – Do complexo ao simples.
Analisa-se a parte como se fosse o todo. 

3ª Abstração – Matematização e Formalização da Ciência. 

Quando entramos na escola, nos deparamos com a alfabetização, letramento, cálculos, enfim conteúdos que nos mostram que a aprendizagem se faz além daquele prédio no qual fazemos parte, nós aos poucos começamos a ler, a compreender o mundo.

      Afinal estudar a matéria como fim é coisa de especialista, nós estudamos para o meio, pois somos cidadãos, e precisamos participar, entender e colocar em prática o que aprendemos na escola, pois só assim a aprendizagem nos torna significativa.
      Infelizmente nosso sistema de ensino, ou os profissionais que fazem parte dele, separam e reduzem o que é complexo em simples, esta visão engessa o conhecimento.
      Este paradigma deve ser quebrado, temos que fazer a diferença, nossos desafios são globais e multidimensionais.
            Descartes no século XVII já dizia “Penso, logo existo”, no século XVII, isto era sinônimo de intelecto/raciocínio, já hoje no século XXI, muita coisa mudou, a forma de produzir o conhecimento não inclui apenas uma visão racional/intelectual, mas nos faz refletir a respeito da realidade, da vida.

As Revoluções Educacionais - VIDEO AULA 1

As Revoluções Educacionais - VIDEO AULA 1
( Temas Transversais e a Estratégia de Projetos )
 

            Podemos entender que existiram três revoluções educacionais, dentro do processo histórico ocorrido entre essas mudanças, podemos perceber um legado ainda existente na escola e na sociedade contemporânea.
            Mesmo com toda a mudança ocorrida é importante identificarmos as características de cada uma delas no processo de transformação da educação.
            No inicio apenas a Aristocracia tinha espaço, havia as casas de instruções.
            Em seguida houve o Decreto de Rei Frederico Guilherme II – 1784- onde foi determinado que a educação deveria ser pública ( apesar do termo pública, esse termo não pode ser entendido da mesma forma que nos dias atuais) e de responsabilidade do Estado, mesmo assim a exclusão tornava-se predominante, dando forças a homogeneização de alunos, tudo era vinculado a estrutura sócio-econômica da época, esta educação legitimou a exclusão em diversos níveis.
            Esse comportamento deu forças para a 3ª Revolução Educacional que foi marcada pelo Processo de Universalização e Democratização, onde todas as crianças deveriam estar dentro da escola – Escola para Todos.
            Esta é uma característica da Sociedade Contemporânea.
            Devemos sim primar por uma Educação para todos, mas não podemos esquecer que a acessibilidade (todos) deve estar ligada a Equidade, alunos com características diferentes, mas tendo igualmente acesso à busca pelo conhecimento, tendo orientação, com recursos didáticos, num espaço com estrutura, usufruindo da liberdade para atender os interesses e necessidades de todos.
            Pois só assim teremos uma Educação de Qualidade.