quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Juízo Moral da Criança – VIDEO AULA - 3

 O Juízo Moral da Criança – VIDEO AULA  - 3
( Educação e Construção de Valores )

Segundo Piaget ( 1932 ) : “Toda moral consiste num sistema de regras, e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras”.

            Vivemos em uma sociedade onde devemos cumprir regras/leis/normas, para que possamos ser considerados pessoas morais.
            Piaget nos mostra um processo em que o ser humano passa desde o seu nascimento para tornar um cidadão autônomo.
            Há três fases nesse processo.
            A primeira fase é denominada Anomia, esta fase é caracterizada pela ausência de regras/normas, quando o ser humano nasce, ele desconhece regras/normas, seus primeiros contatos é com a família, a criança inicia o conhecimento de normas e aprende que precisa obedecê-las.
            Com o passar do tempo, essa criança percebe que há inúmeras regras, e não apenas aquelas ensinadas no convívio familiar, esta percepção faz com que o ser humano que se encontrava na fase Anomia passe para a segunda fase, denominada  heteronomia, neste momento o ser humano reconhece que há regras e elas são de fontes variadas, e muitas dessas regras estão internalizadas nele, onde o mesmo consegue identificar o que é certo, o que é errado, o que ele pode ou não fazer, construindo sua autonomia, este processo desenvolvimento da criança se dá no contato com outras pessoas.
            Na fase da Heteronômia a criança, sofre coação, resultando em um respeito unilateral, ou seja, apenas a criança respeita, o mais velho (sociedade- adulto), “sempre tem razão”.
            Com o tempo ele começa a construir sua Autonomia, que é a terceira fase, onde a cooperação, resulta em um respeito mútuo.
            Vivemos em uma sociedade/cultura, em que é necessário respeitar regras, um sujeito autônomo é aquele que reconhece as regras, pois sabe que elas existem, pois as mesmas estão internalizadas nele, ele não é egocêntrico, pois pensa no coletivo, este sim é um sujeito moral, a relação de coação e cooperação reduzirá o egocentrismo e ele tornará um cidadão autônomo. 

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